TRABALHO VENCEDOR

PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR EM CRIANÇAS INTERNADAS EM UM HOSPITAL INFANTIL EM VILA VELHA - ES.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição Clínica / Hospitalar

Autores:
Cabrini D, Almeida PCD, Delarmelina APA, Souza BM. AEV e EMESCAM, Vitória, Brasil.

Apresentador:
Cabrini D.

Objetivos: Determinar a prevalência de desnutrição hospitalar em crianças de um hospital infantil em Vila Velha, ES e verificar a evolução do estado nutricional das crianças ao longo da internação hospitalar e correlacionar essa evolução com o tempo de internação. Método: Estudo com 62 crianças entre 0 e 10 anos em um Hospital Infantil de Vila Velha, ES, entre julho e agosto de 2007. Classificou-se o estado nutricional por escore z, pelos índices peso/idade e estatura/idade no momento da admissão e da alta hospitalar. Resultados: Na admissão, a prevalência de desnutrição foi de 49% utilizando os índices peso/idade em dois momentos: na admissão e na alta hospitalar. Na admissão, a prevalência de desnutrição pelo índice peso/idade de 49%. Ao longo da internação, 61% das crianças apresentaram ganho de peso, 31% apresentaram perda de peso e 8% mantiveram seu peso durante a internação. No momento da alta, 59% das crianças apresentaram algum grau de desnutrição, de acordo com o índice peso/idade. Quando avaliadas pelo índice estatura/idade no momento da admissão e da alta hospitalar, ambas apresentaram 52% de desnutrição. Conclusão: A prevalência de desnutrição hospitalar foi elevada no momento da admissão e permaneceu na alta, indicando que mesmo com a atenção à saúde prestada no hospital as crianças não melhoraram seu estado nutricional. É necessário traçar propostas de intervenção nutricional durante a internação, de modo a recuperar o estado nutricional dessas crianças.

 
 

 

PERFIL NUTRICIONAL DOS PACIENTES COM AIDS EM USO DE TERAPIA ANTIRETROVIRAL ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE IMUNOLOGIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição Clínica / Hospitalar

Autores:
FONSECA, F.C.P.; SILVEIRA, G.R.M. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – RJ- Brasil

Apresentador:
Fernanda Carrilho Pinto da Fonseca

INTRODUÇÃO: Os antiretrovirais causam alterações morfológicas, metabólicas e nutricionais em indivíduos com HIV/AIDS. OBJETIVO: Analisar o perfil nutricional dos pacientes com AIDS em terapia antiretroviral de um hospital público do município do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: Estudo transversal composto por uma amostra de 44 adultos. Dados coletados: bioquímicos (glicose, triglicerídeos, colesterol total e linfócitos CD4), antropométricos (peso, estatura, índice de massa corporal, dobra cutânea biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca e circunferência da cintura) e dietéticos (questionário de freqüência alimentar). A análise estatística foi realizada através do programa Stata 7. RESULTADOS: 36% dos adultos eram mulheres. A média de idade foi 44 ± 8 anos. Pelo Índice de Massa Corporal (IMC), 50% dos pacientes eram eutróficos, com o IMC próximo ao limite máximo superior para a normalidade. A prevalência de obesidade abdominal foi de 52% na população estudada. O percentual de gordura elevado atingiu 100% das mulheres e 85% dos homens; 59% da amostra apresentaram  níveis aumentados de glicose, 41% hipercolesterolemia e 54% hipertrigliceridemia. No aspecto qualitativo da alimentação, 65% consumiam pelo menos uma fruta diariamente e esteve associado à maior contagem de células CD4. Quanto maior a contagem de CD4, maior foi o percentual de gordura corporal (r=0,58; p=0,0002) e maior foi a medida da circunferência da cintura apenas para o gênero masculino (r=0,59; p=0,0008). Houve uma associação positiva entre o consumo de pelo menos uma fruta ao dia e a elevada contagem de CD4 (OR=0,15).  CONCLUSÃO: A maioria dos participantes apresentou alterações consideradas características dos pacientes com AIDS em uso de terapia antiretroviral e o hábito de consumir frutas, pode estar associado a outros hábitos de vida saudáveis e melhor adesão à terapia.

 
 

 

PAPEL TOALHA INTERFOLHADO PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS: QUALIDADE MICROBIOLÓGICA.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Food Service / Gastronomia

Autores:
CARVALHO, L. , SILVA, R. – Universidade Federal Fluminense – Niterói- Rio de Janeiro.

Apresentador:
Lúcia Rosa de Carvalho

A qualidade microbiológica das preparações alimentares depende principalmente dos cuidados dos manipuladores na anti-sepsia das mãos, devendo utilizar produtos adequados e aplicar a técnica correta. Objetivo: este estudo objetivou analisar microbiologicamente os papéis interfolhados reciclados e não reciclados utilizados em Unidades produtoras de grandes e pequenas refeições para secagem das mãos dos manipuladores de alimentos. Metodologia: os parâmetros microbiológicos utilizados foram microrganismos mesófilos aeróbios, bolores e leveduras, Bacillus cereus, coliformes, Enterococcus sp e estafilococos coagulase-positiva. Resultados: todos os indicadores, exceto os estafilococos coagulase-positiva, foram detectados em maiores níveis nos papéis interfolhados reciclados. A freqüência de isolamento nos papéis interfolhados reciclados foi superior para mesófilos aeróbios (25/30), seguindo em ordem decrescente os fungos (23/30), coliformes (19/30), B.cereus (12/30) e Enterococcus sp (3/30); A média da contaminação foi de 4,9 ufc/cm2 para mesófilos aeróbios, 2,2 ufc/cm2 para fungos, 1,1 ufc/cm2 para coliformes, 0,5 ufc/cm2 para B.cereus e 0,1 ufc/cm2 para Enterococcus sp; sendo que em 40% das amostras foram observados valores iguais ou superiores a 102 ufc/cm2. Nos papéis interfolhados não reciclados foram isolados mesófilos aeróbios (12/30) e fungos (8/30); e o nível de contaminação foi de 0,6 ufc/cm2 para os primeiros e 0,8 ufc/cm2 para os últimos e em 13,3% das amostras o nível foi igual ou superior a 102 ufc/cm2. Conclusões: os papéis interfolhados reciclados apresentaram uma contaminação microbiana cujo nível e freqüência se mantiveram como um risco potencial para a contaminação cruzada dos alimentos através do manipulador, reforçando o teor da legislação vigente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que exige a utilização de papel interfolhado.descartável não reciclado para manipuladores de alimentos.

 
 

 

AVALIAÇÃO DO CARDÁPIO OFERECIDO A CRIANÇAS DE 2 A 3 ANOS EM UMA CRECHE MUNICIPAL DE VITÓRIA-ES.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
Almeida PCD, Cabrini D, Barcelos FS, Ril SS. AEV e EMESCAM, Vitória, Brasil.

Apresentador: Almeida PCD.

Objetivo: avaliar a adequação do cardápio oferecido às crianças de 2 a 3 anos de idade de uma creche municipal na cidade de Vitória/ES, de acordo com as recomendações do PNAE. Métodos: Avaliou-se os cardápios do período de fevereiro a julho de 2009, considerando duas refeições diárias (lanche da manhã/almoço e lanche da tarde/jantar). Após o cálculo dos per capitas de cada preparação, foi calculado o conteúdo de macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas), de ferro e de vitamina A. A adequação foi calculada considerando as recomendações do PNAE. Resultados: verificou-se que o cardápio encontra-se suficiente em relação ao valor dos micronutrientes, e insuficiente em relação ao valor de energia total, carboidrato e lipídeo de acordo com as recomendações de 15% do valor energético total do PNAE. Já o consumo protéico ultrapassou a recomendação de 9g. Conclusão: Observou-se a importância com relação às recomendações de energia, onde o cardápio poderia oferecer refeições com maior densidade energética, proveniente principalmente de carboidratos complexos e lipídios, visando garantir a adequação da alimentação dos pré escolares de acordo com suas necessidades.

 
 

 

ASSOCIAÇÃO ENTRE HÁBITOS ALIMENTARES E A INCIDÊNCIA DE CÁRIES EM CRIANÇAS DE 12 A 60 MESES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE REGIONAL DE SAÚDE, ES.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
Almeida PCD, Cabrini D, Reis DBC, Cunha LF. AEV e EMESCAM, Vitória, Brasil.

Apresentador:
Almeida PCD.

Objetivo: Associar os hábitos alimentares e incidência de cáries em crianças de 12 a 60 meses atendidas em uma Unidade Básica de Saúde – ES. Métodos: Pesquisa realizada com 49 crianças, com idade entre 12 a 60 meses, atendidas na Unidade Regional de Saúde do bairro Jacaraípe – Serra/ES. Foram elaborados e aplicados um questionário socioeconômico semi-estruturado e um recordatório habitual de consumo alimentar aos responsáveis pela criança. Os dados coletados foram armazenados e submetidos à análise utilizando-se o programa Microsoft Excel 2007. Resultados: Quanto a avaliação socioeconômica, a maioria da amostra possuía renda de 1 a 3 salários mínimos (81,7%). Com relação à escolaridade, a maioria da população estudada possuía o ensino fundamental ou médio incompletos (42%). Obteve-se 69,2% de crianças com cárie aos 48 meses e 63,7% aos 60 meses de idade. Das crianças avaliadas 53 % já apresentaram cárie. Observou-se que 85,8% dos pais ou responsáveis utilizam açúcar no leite ou suco. Encontrou-se maior presença de cáries nas crianças que frequentam creche (32,7%). A maioria das crianças que ingerem o mesmo tipo de refeição dos pais apresentou mais cáries (30,6%), seguido das que consomem mamadeira e alimentação complementar (18,3%). Ao avaliar o recordatório alimentar pôde-se observar um baixo consumo de frutas, assim como um elevado consumo de doces e guloseimas, conforme o relato dos pais ou responsáveis. Conclusão: Vê-se a necessidade da educação nutricional como estratégia para alteração dos hábitos alimentares a fim de proporcionar a incorporação de hábitos saudáveis.

 
 

 

PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR EM CRIANÇAS INTERNADAS EM UM HOSPITAL INFANTIL EM VILA VELHA - ES.
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
Cabrini D, Almeida PCD, Delarmelina APA, Souza BM. AEV e EMESCAM, Vitória, Brasil.

Apresentador: Cabrini D.

Objetivos: Determinar a prevalência de desnutrição hospitalar em crianças de um hospital infantil em Vila Velha, ES e verificar a evolução do estado nutricional das crianças ao longo da internação hospitalar e correlacionar essa evolução com o tempo de internação. Método: Estudo com 62 crianças entre 0 e 10 anos em um Hospital Infantil de Vila Velha, ES, entre julho e agosto de 2007. Classificou-se o estado nutricional por escore z, pelos índices peso/idade e estatura/idade no momento da admissão e da alta hospitalar. Resultados: Na admissão, a prevalência de desnutrição foi de 49% utilizando os índices peso/idade em dois momentos: na admissão e na alta hospitalar. Na admissão, a prevalência de desnutrição pelo índice peso/idade de 49%. Ao longo da internação, 61% das crianças apresentaram ganho de peso, 31% apresentaram perda de peso e 8% mantiveram seu peso durante a internação. No momento da alta, 59% das crianças apresentaram algum grau de desnutrição, de acordo com o índice peso/idade. Quando avaliadas pelo índice estatura/idade no momento da admissão e da alta hospitalar, ambas apresentaram 52% de desnutrição. Conclusão: A prevalência de desnutrição hospitalar foi elevada no momento da admissão e permaneceu na alta, indicando que mesmo com a atenção à saúde prestada no hospital as crianças não melhoraram seu estado nutricional. É necessário traçar propostas de intervenção nutricional durante a internação, de modo a recuperar o estado nutricional dessas crianças.

 
 

 

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR E SUA RELAÇÃO COM A PROPAGANDA COMERCIAL EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLA PRIVADA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
BARROS A. ; CARVALHO P. ; MENDES A.

Apresentador: Amanda de Faria Barros

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar o padrão de consumo alimentar de adolescentes estudantes do Ensino Médio de escola privada do município do Rio de Janeiro, relacionando esse consumo com a propaganda comercial de alimentos.

METODOLOGIA:
A avaliação do padrão de consumo alimentar foi realizada durante o mês de junho de 2009, durante o intervalo entre as aulas ou após as mesmas, a partir de questionário do Ministério da Saúde aplicado a alunos de escola privada, com faixa etária entre 14 e 19 anos, no município do Rio de Janeiro. Investigou-se informações sobre os tipos de alimentos mais consumidos pelos adolescentes, e se estes alimentos eram consumidos devido a alguma propaganda, ou se algum alimento deixou de ser consumido devido à mesma.

O questionário realizado foi do tipo misto, onde haviam questões abertas e fechadas. Foram também obtidas informações sobre a idade, o gênero, peso e altura dos adolescentes. A partir do peso e altura, calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e classificou-se como baixo peso, eutrófico, sobrepeso ou obeso de acordo com a classificação OMS 1995. Para a avaliação do perfil alimentar, foi perguntado a freqüência ou a quantidade de um determinado alimento ou grupo de alimentos. Explorou-se a quantidade de frutas ingeridas diariamente; de legumes e verduras; a freqüência de consumo de peixes; leites e derivados. Foram também avaliados o consumo de alimentos não recomendados, como frituras, doces, refrigerantes, assim como a freqüência de idas a fast-foods. O questionário continha perguntas sobre leitura de rótulos de produtos industrializados e a influência da propaganda, se tais alimentos eram consumidos devido a alguma propaganda, ou se algum alimento deixou de ser consumido devido à mesma. A amostra do estudo foi de 81 adolescentes, sendo 55 meninas e 26 meninos.

RESULTADOS:
A influência das propagandas nos hábitos alimentares foi detectada em grande parte da população estudada, principalmente nas adolescentes. Ao analisar as justificativas do motivo da propaganda de televisão influenciar no consumo alimentar, ficou claro que esta influência está relacionada à imagem que é veiculada do alimento. Justificaram que ao ver os comerciais sentem vontade de ingerir os alimentos; e que as propagandas mostram o quanto é bom o produto, estimulando o apetite.

CONCLUSÃO:
Com base nos dados obtidos pelo questionário aplicado aos estudantes, conclui-se que os entrevistados são amplamente e muitas vezes inconscientemente influenciados pelas propagandas de televisão, no aspecto alimentação, e isso acaba atingindo seu hábito alimentar. Deve-se haver um programa de melhoria dos alimentos ofertados na cantina do colégio, bem como é de suma importância aplicação de educação nutricional, que se caracteriza como elemento de confronto à grande influência exercida pela publicidade e pela mídia nos hábitos alimentares dos consumidores.

 
 

 

EFEITO DO CONSUMO PROLONGADO DO FITOESTRÓGENO LINHAÇA SOBRE O PESO RELATIVO DO ÚTERO DE RATAS WISTAR OOFORECTOMIZADAS
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição Clínica / Hospitalar

Autores:
Guerra, Thais(1); Latini, Juliana (1); Boaventura,T. Gilson(1), Coca V.G. Luis(2). (1)

Apresentador: Guerra Bessa, R. Thais.

Objetivos: Avaliar a influência desta semente por um longo período de tempo sobre o peso relativo do útero em ratas ooforectomizadas. Metodologia: Foram utilizadas 21 ratas Wistar, estas foram submetidas à ooforectomia bilateral para indução da menopausa, sorteadas aleatoriamente em três grupos: Grupo Controle (GC) )(n=7), receberam ração à base de caseína 10%, o Grupo Linhaça recebeu ração à base de linhaça 25%(GL) (n=7), e o Grupo Controle Modificado recebeu ração à base de caseína modificada 10% e adição de lipídio e fibras (GCM) (n=7). Todas as rações foram elaboradas segundo as recomendações da AIN 93 e os animais mantidos em ambiente com temperatura controlada (22 ºC ± 2ºC) e iluminação adequada (ciclo claro/escuro de 12 em 12 horas). Os animais receberam ração e água (ad libitum). As ratas foram anestesiadas com Thiopentax®, para a coleta do sangue por punção cardíaca, para determinação do 17β–Estradiol e coleta do órgão (útero) para determinação do peso relativo. Aos dados foi aplicado a análise estatística, utilizando-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e aplicado teste post hoc U de Mann-Whitney para comparação dois a dois através do Software S-Plus versão 8.0, com o nível de 0,05, para as diferenças significativas. Resultados: Os resultados mostram que não houve diferença significativa no peso relativo do útero entre os grupos controle (0.019±0.011) e grupo linhaça(0.026±0.06) , porém ao comparar o grupo caseína modificada(0.021±0.06) e grupo linhaça (0.026±0.06) houve diferença significativa valor p>0,05. Conclusão: Conclui-se que o consumo da semente de linhaça durante a menopausa influenciou no peso relativo do útero, sugerindo também ação fitoestrógena desta semente durante esta fase fisiológica.

 
 

 

A INFLUÊNCIA DO CONSUMO DA SEMENTE DE LINHAÇA SOBRE O APARELHO REPRODUTOR DE RATAS WISTAR OOFORECTOMIZADAS
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição Clínica / Hospitalar

Autores:
Guerra, Thais(1); Latini, Juliana (1); Boaventura,T. Gilson(1), Coca V.G. Luis(2).

Apresentador:
Guerra Bessa, R. Thais.

Objetivos: Avaliar a influência do consumo de semente de linhaça por um longo período de tempo sobre o aparelho reprodutor de ratas ooforectomizadas. Metodologia: Foram utilizadas 21 ratas Wistar, estas foram submetidas à ooforectomia bilateral para indução da menopausa, sorteadas aleatoriamente em três grupos: Grupo Controle (GC) )(n=7), receberam ração à base de caseína 10%, o Grupo Linhaça recebeu ração à base de linhaça 25%(GL) (n=7), e o Grupo Controle Modificado recebeu ração à base de caseína modificada 10% e adição de lipídio e fibras (GCM) (n=7). Todas as rações foram elaboradas segundo as recomendações da AIN 93 e os animais mantidos em ambiente com temperatura controlada (22 ºC ± 2ºC) e iluminação adequada (ciclo claro/escuro de 12 em 12 horas). Os animais receberam ração e água (ad libitum). As ratas foram anestesiadas com Thiopentax®, para a coleta do sangue por punção cardíaca, para determinação do 17β–Estradiol. Aos dados foi aplicado a análise estatística, utilizando-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e aplicado teste post hoc U de Mann-Whitney para comparação dois a dois através do Software S-Plus versão 8.0, com o nível de 0,05, para as diferenças significativas. Resultados: Os resultados apresentados observam-se que as ratas consumiram 25% de semente de linhaça na ração e que não houve diferença significativa no peso relativo corporal entre os grupos controle e grupo linhaça, porém ao comparar o grupo caseína modificada e grupo linhaça houve diferença significativa valor p>0,05. Conclusão: Conclui-se que o consumo de 25% de semente de linhaça durante a menopausa influenciou no peso relativo corporal, sugerindo que esta semente exerce uma ação fitoestrógena durante esta fase fisiológica.

 
 

 

ELABORAÇÃO DE CARDÁPIOS SOB A ÓTICA DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Food Service / Gastronomia

Autores:
Lustosa, M; Casaes R; Salgado R; Belo, N

A preocupação com questões ambientais na área de serviços de alimentação tem aumentado nos últimos anos. Em uma época em que muito se discute o aquecimento global, a adoção de costumes mais “verdes” e a busca por um serviço de alimentação com práticas sustentáveis tornaram-se grandes desafios. No processo de transformação de matéria-prima efetuado pelas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) são consumidas várias formas de energia e gerados diversos resíduos, principalmente os orgânicos, podendo causar impactos ambientais negativos. Controlar as matérias-primas e a demanda dos resíduos são aspectos fundamentais na preservação do meio ambiente. A Produção mais Limpa integra objetivos ambientais ao processo de produção com a finalidade de reduzir desperdícios, minimizar a geração de resíduos e racionalizar o uso de insumos. Desta forma, além da consciência planetária, a adoção desta estratégia pode reduzir os custos e aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa, além de estimular a inovação. O presente trabalho teve como objetivo avaliar, controlar e direcionar os resíduos produzidos em uma UAN de grande porte. A pesquisa foi realizada em um serviço de alimentação de uma Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de uma empresa integrada de energia na cidade do Rio de Janeiro. Os dados, coletados no mês de janeiro de 2010, durante 30 dias, foram mensurados em uma balança digital Weightech, modelo WT-1000, capacidade 300 kg e os resíduos e todas as perdas de alimentos gerados diariamente na produção de refeições, segundo cardápio previamente aprovado, avaliados utilizando-se a técnica de balanço de massa. Para tanto foram elaborados fluxogramas de processo, planilhas para controle da pesagem dos resíduos de frutas, verduras, carnes, sobra limpa e outros resíduos. A análise do processo demonstrou que a etapa de higienização e corte de frutas é uma das maiores geradoras de resíduos orgânicos, com total mensal de 1423,6 kg visto que, o consumo per capita destes alimentos é bastante alto na Unidade. Com os resultados obtidos propôs-se adequar o cardápio de modo a aproveitar cascas e polpas sob a forma de sucos e sobremesas e até mesmo preparações que não necessitem de descasque como é o caso das sopas cremosas de abóbora, batata, cenoura, chuchu e mandioquinha. Durante este período também foi realizada a segregação de materiais como papelão, vidro, metal e plásticos. Foram enviados para reciclagem 1236,20 kg de papelão, 359,20 kg de vidro, 49,90 kg de metal e 205,80 kg de plásticos. O óleo utilizado em frituras, um total de 800 Litros no período, também foi segregado e por intermédio de um convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro doado para utilização em testes de biocombustíveis. Com a segregação de materiais e direcionamento à reciclagem, surgiu a necessidade da drenagem de latas e vidros de óleo e azeite objetivando menor impacto ambiental e aproveitamento integral. Utilizando coletores especialmente desenvolvidos para este fim, foram drenados 7160 ml de azeite, das garrafas após o uso, e aproveitados em preparações inseridas no cardápio. Outra medida adotada para direcionar os resíduos foi o envio de sobras limpas de frutas e saladas para compostagem. Dos 1939,7 kg de sobra limpa gerados no mês, 654 kg foram destinados à produção de adubo composto utilizado nos jardins e orquidário da Unidade de Pesquisa. Através destes dados, obtidos diariamente nos fluxogramas de processo, foi possível analisar, controlar as preparações que mais produzem resíduos e reduzir as fontes. Considerando a UAN uma geradora de resíduos e emissões com grande impacto ambiental, num setor em constante crescimento, conclui-se ser urgente a adoção de medidas que reduzam a produção destes resíduos, adaptando e buscando alternativas viáveis que possam minimizar tais impactos e aperfeiçoar o fluxo produtivo. Há também necessidade de repensar a geração de resíduos, pois estes foram comprados como matérias-primas e consumiram insumos e energia. Identificar as oportunidades de Produção mais Limpa proporciona benefícios para o meio ambiente e ganhos econômicos para a empresa contribuindo para economia dos recursos naturais

 
 

 

A BUSCA DA QUALIDADE EM BARCOS PESQUEIROS ATRAVÉS DA VALORIZAÇÃO DO PESCADOR
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
MARQUES, Elisabete Coentrão2; GASPAR, Arlene1; COSTA, Stella Regina Reis da1 1 Docente do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil. 2 Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil.

Apresentador: MARQUES, Elisabete Coentrão

A atenção à gestão de pessoas feita através de equipes formadas por nutricionistas, médicos veterinários e administradores é o grande desafio para as empresas como os barcos pesqueiros principalmente para capacitação técnica, segundo os moldes das boas práticas de manipulação do pescado. Este trabalho teve como objetivo promover a transformação, repensando os papéis desempenhados pelos pescadores desde o treinamento até o reconhecimento dos seus esforços neste setor. Planejar e capacitar profissionalmente os pescadores consiste em estabelecer a estratégia da organização que valoriza este profissional, identificando as lacunas do saber-fazer e minimizando-as através do gerenciamento de pessoal. Utilizou-se como instrumento de pesquisa o check-list de Boas Práticas de Fabricação segundo a RDC nº 275/2002 – ANVISA (BRASIL, 2002). Algumas sugestões do projeto pedagógico para os pescadores como estratégias de fortalecimento da classe seriam: as competências técnicas aliadas a um bom trabalho em equipe, promoção de workshops com técnicas de vivências por psicólogos capacitados (psicólogo do trabalho), cursos profissionalizantes para aprimorar tecnicamente pescadores nas várias artes de pesca, incentivar a busca da qualidade de seus produtos com ensinamentos teórico-práticos de condições higiênico-sanitárias, focar pela motivação no trabalho, não somente financeira, pois é necessária a valorização íntima do ser integral em sua essência como pessoa, conscientizar sobre as questões de segurança e saúde deste trabalhador principalmente em mar aberto. Concluiu-se que o perfil dos pescadores em muitos casos não é adequado o suficiente para atuação eficiente na prática do trabalho com uma visão da importância das condições higiênico-sanitárias do pescado desembarcado. Isso leva a invocar a importância da discussão em sua formação para o trabalho e alternativas para suprir as necessidades

 
 

 

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO PARA CONTROLE DA HIGIENE E INSPEÇÃO DO PESCADO
 

6º Fórum de Nutrição 2009 - Rio de Janeiro
Nutrição e Saúde Pública

Autores:
MARQUES, Elisabete Coentrão2; GASPAR, Arlene1; COSTA, Stella Regina Reis da1 1 Docente do Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil. 2 Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil.

Apresentador: MARQUES, Elisabete Coentrão

A produção pesqueira apresenta potencial significativo para o fornecimento de proteínas para alimentação humana além da expressiva exportação de produtos. Com o crescimento do mercado de alimentação nos últimos anos, é importante a busca constante pela qualidade da refeição oferecida ao consumidor que considera o fator qualidade importante no momento da aquisição de produtos alimentícios. O pescado é um alimento altamente perecível e necessita de cuidados na sua manipulação e preparo em cozinhas de refeições coletivas, industriais ou comerciais. Desta forma, a manutenção de suas características deve ser feita desde a captura até a distribuição ao consumidor, o que exige planejamento de toda a cadeia do frio. O presente trabalho teve como objetivo implementar um sistema de gestão de qualidade com o desenvolvimento do Manual de Boas Práticas de Manipulação do Pescado aplicado a um barco pesqueiro, analisando-se o processo produtivo e orientando ações de melhoria em paralelo as diretrizes do Ciclo de Deming. Utilizou-se como instrumento de pesquisa o check-list de Boas Práticas de Fabricação segundo a RDC nº 275/2002 – ANVISA (BRASIL, 2002). Obteve-se bons resultados com o Manual de Boas Práticas de Manipulação do Pescado com agilidade na prestação do serviço, maior volume de produção e diminuição das perdas do produto por manipulação incorreta. Conclui-se que com a introdução do Manual de Boas Práticas de Manipulação do Pescado no local definiram-se as situações básicas que envolvem a captura e transporte com medidas que garantam as condições de segurança higiênico-sanitárias e as instruções de ensino teórico e prático para desenvolver as técnicas operacionais, trazendo benefícios iniciais para esta matéria-prima.