AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 2 A 5 ANOS DE IDADE ATENDIDAS EM UMA  CRECHE MUNICIPAL DA CIDADE DE MANOEL VIANA– RS.

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública


Autor: Vargas, L.; Oliveira, A.; Silva, D.
Prefeitura Municipal de Manoel Viana / Secretaria Municipal de Educação, Turismo, Cultura e Desporto
Manoel Viana, Brasil.

Apresentador: Liziane da Silva de Vargas

A avaliação nutricional na infância é muito importante, a fim de identificar o real estado nutricional da criança, para assim, diagnosticar carências que podem afetar o crescimento e desenvolvimento infantil. O estudo foi de caráter transversal e teve o objetivo de avaliar o estado nutricional de 20 crianças de 2 à 5 anos de idade de uma creche municipal da cidade de Manoel Viana – RS. Foram avaliadas através dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde: Índice de Massa Corporal (IMC), Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I), Peso/Altura (P/A), interpretados através do padrão de referência das curvas de crêscimento WHO 2006 e WHO 2007. Segundo o P/I, 85% (n=17) das crianças apresentaram-se eutróficas. As crianças com baixo peso corresponderam a 10% (n=2), sendo elas do sexo feminino, 5% (n=1) apresentou peso elevado, sendo do sexo masculino. Segundo a A/I, 95% (n=19) apresentaram estatura adequada e 5 % (n=1) apresentou baixa estatura para a idade, sendo do sexo feminino. De acordo com o P/A, 95% (n=19) encontraram-se eutróficas, 5% 9n=1) com peso elevado para a altura, sendo do sexo masculino. O indicador IMC mostrou que 90 % (n=18) das crianças avaliadas apresentam-se eutróficas para ambos os sexos, 5% (n=1) encontram-se com baixo peso, sendo do sexo feminino e 5% (n=1) apresentaram obesidade sendo do sexo masculino. Embora os resultados demonstrem que a eutrofia foi prevalente, ainda foram encontrados casos de desnutrição e obesidade, tornando-se necessário o acompanhamento e constante avaliação desta população, a fim de recuperar e manter o estado nutricional destas crianças.

 
 

 

PERFIL NUTRICIONAL DOS IDOSOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DO MUNICÍPIO DE MANOEL VIANA-RS.

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor:
Vargas, L.;
Prefeitura Municipal de Manoel Viana / Secretaria Municipal de Saúde de Manoel Viana/RS
Manoel Viana, RS, Brasil.

Apresentador: Liziane da Silva de Vargas

O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil nutricional de 94 idosos, de ambos os gêneros, participantes dos grupos de hipertensos e diabéticos do município de Manoel Viana – RS. Os grupos possuem reuniões mensais, com a participação dos agentes de saúde, dos técnicos de enfermagem e de um enfermeiro. Os idosos foram avaliados por meio de peso, altura e circunferência da cintura (CC). Para a aferição das medidas foram utilizadas uma balança tipo plataforma e fita antropométrica devidamente fixada na parede sem rodapé. Para a aferição das medidas os idosos ficaram descalços e com o mínimo de roupas possível. A aferição da CC foi feita sobre a pele, utilizando-se fita antropométrica inelástica. A avaliação foi realizada através do Índice de Massa Corporal (IMC), com pontos de corte propostos por Lipchits, específcos para essa população. Verificou-se que apenas 40% (n=38) desta população encontram-se eutróficos, de ambos os gêneros, 55% (n=52) apresentam-se com sobrepeso e 5% (n=4) apresentaram magreza. Quanto à CC, os valores médios encontrados para ambos os sexos foram acima do recomendado, sendo que 32% (n=30), em ambos os gêneros apresentaram risco segundo a CC, destes 60% (n=18) do gênero feminino e 40% (n=12) do gênero masculino, apresentaram risco para doenças cardiovasculares segundo a circunferência da cintura. Os achados do presente estudo corroboram com a literatura, pois os resultados aqui encontrados também evidenciam a prevalência de sobrepeso e valores elevados de CC na população de hipertensos e diabéticos. Considerando a importância da qualidade de vida na terceira idade e os resultados encontrados fica evidente a necessidade de rever a proposta dos grupos e acrescentar o trabalho do nutricionista junto à essa população.

 
 

 

AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DE BOLO DE FEIJÃO EM ESCOLARES DE ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE SANTA MARIA/RS.

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor:
Altermann, C.S.; Peixoto, C.; Pereira, C.; Kaefer, S.; Dobner, T.; Borin, V.; Storck, C.R.
Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) - Santa Maria, RS- Brasil.

Apresentador: Altermann, C.S. (Carolina Santos Altermann)

Objetivo: O presente estudo propôs avaliar a aceitabilidade de bolo à base de feijão em escolares, como opção para a alimentação escolar da escola. Metodologia: A amostra foi constituída de 25 escolares que estavam regularmente matriculados em uma escola municipal de ensino fundamental da cidade de Santa Maria/RS. As crianças foram esclarecidas das atividades da pesquisa e concordaram em participar por consentimento oral, as mesmas não tinham conhecimento do conteúdo do bolo. A avaliação da aceitabilidade do bolo de feijão foi realizada através da escala hedônica facial híbrida, a qual indica em uma escala o grau que o escolar gostou ou desgostou da preparação servida (Não gostei, Indiferente, Gostei e Adorei) . A utilização deste método justifica-se pelo fato do mesmo facilitar o entendimento por parte do publico alvo.  Os escolares responderam ao teste em sala de aula, onde cada aluno recebeu uma amostra igual à dos demais e respondeu a ficha da escala hedônica individualmente, não ocorrendo conversas entre os escolares. Resultados: A Resolução/CD/FNDE-Nº38/2009 recomenda 85% de índice de aceitabilidade dos cardápios da alimentação escolar no Brasil. È considerada para o cálculo do índice de aceitabilidade, a somatória das porcentagens de respostas dadas as “carinhas” gostei (4) e adorei (5). No presente estudo encontrou-se 88% de índice de aceitabilidade para o bolo do feijão, indicando que foi aceita e pode ser incluída na alimentação escolar.  Conclusões: Os resultados deste estudo demonstraram que o bolo à base de feijão é uma opção viável para a alimentação escolar desta instituição, sob ponto de vista sensorial, nutricional e também pelo fato de apresentar baixo custo, constitui-se uma alternativa frente à formulação tradicional de um bolo em sustentar hábitos de vida saudáveis. Além disso, esta preparação é excelente fonte de ferro e sabe-se que a anemia por deficiência de ferro alimentar, persiste como um dos mais importantes problemas de saúde pública em todo o mundo, e que uma das principais causas tem-se a quantidade e qualidade insuficientes de ferro ingerido na dieta, esta preparação torna-se uma boa opção para aumentar a ingestão alimentar deste nutriente.

 
 

 

CONSUMO ALIMENTAR, SEDENTARISMO E ATIVIDADES DIÁRIAS ENTRE CRIANÇAS COM SOBREPESO OU OBESIDADE

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor: Martins, N. ; Jesus, N.M.L.; Sturmer, G.
UNICRUZ - Cruz Alta – RS – Brasil

Apresentador: Nicole Batistella Martins

Vários são os fatores que condicionam o estado de sobrepeso e obesidade, a alimentação inadequada e o sedentarismo podem ser considerados como fatores. Tal situação é fruto de uma sociedade cada vez mais moderna, globalizada e tecnologicamente avançada. Uma alimentação equilibrada e saudável é substituída por guloseimas, fast food, refrigerantes, entre outros. E os hábitos saudáveis, como caminhadas, andar de bicicleta, brincadeiras ao ar livre, são substituídos por videogames e computadores. Com o objetivo de verificar o consumo alimentar, o sedentarismo e atividades diárias entre crianças com sobrepeso ou obesidade, foram avaliadas 44 crianças na cidade de Cruz alta – RS, sendo 26 meninos e 18 meninas. A classificação foi feita através índice de massa corporal (IMC) segundo a OMS 2007. Cada criança respondeu, junto com um de seus responsáveis, um Formulário de Consumo Alimentar, disponível pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), e um Questionário para verificar o sedentarismo e as atividades diárias elaborado pelos autores da pesquisa. A idade média das crianças foi de 8±0,84. Com sobrepeso havia 34 crianças, 15 do sexo feminino e 19 do sexo masculino. Com obesidade havia 10 crianças, 3 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Em relação ao consumo alimentar foi encontrado um baixo consumo de saladas cruas (15,91%) e legumes cozidos (6,82%), 90,9% consomem frutas pelo menos uma vez na semana, 65,9% e 56,82% consomem diariamente feijão e leite ou derivados, respectivamente. A gordura saturada e os embutidos estão presentes na alimentação de 84,08% e 86,37% das crianças; há grande consumo durante a semana de salgadinhos (90,9%), doces (93,18%) e refrigerantes (95,5%). Observou-se que: 72,73% fazem refeições em frente à TV. Em relação ao sedentarismo e atividades diárias, foi questionado qual o meio de locomoção até a escola: 10 meninas e 19 meninos responderam que vão a pé; 8 meninas e 7 meninos responderam que vão com algum tipo de veículo. Quanto ao tempo em que passam assistindo televisão, jogando vídeo game ou utilizando o computador, a média, em horas, encontrada para o sexo feminino foi 4,94±1,30, enquanto para o sexo masculino foi de 5,23±1,97. Quanto ao número de horas de sono à noite, a média foi de 9,55±0,98. Apenas cinco crianças responderam dormir durante o dia. Quanto à inatividade, obteve-se uma média, em horas, de 14,80±2,03. No quesito prática de atividade física fora da escola com acompanhamento profissional, 19,24% dos meninos afirmam praticar futebol de 2 a 3 vezes por semana,  100% das meninas responderam não praticar nenhuma atividade. Então, 88,63% das crianças analisadas afirmam não praticar nenhuma atividade física com acompanhamento profissional fora da escola. O Ministério da Saúde recomenda a prática de atividade física pelo menos 3 vezes por semana para contribuir para uma vida mais saudável, além de hábitos alimentares adequados. É visível a necessidade de ações integradas, através de Políticas Públicas, que visem à saúde das crianças, incentivando a alimentação saudável e equilibrada, a prática regular de atividade física e brincadeiras ao ar livre.

 
 

 

PREVALÊNCIA DE ESCOLARES COM  IMC ELEVADO

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor: Martins, N. ; Jesus, N.M.L.; Jesus, N.; Sturmer, G.
Cruz Alta – RS – Brasil

Apresentador: Nicole Batistella Martins

O sobrepeso e obesidade infantil apresentam prevalência elevada e caráter multifatorial. O excesso de peso afeta a vida social da criança, a pressão arterial, os níveis sanguíneos de colesterol, ácido úrico, triglicérides, glicose, entre outros. Com o objetivo de verificar a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares, foi realizado um estudo de corte transversal em 30% das escolas de ensino fundamental da rede de ensino público do Município de Cruz Alta – RS. A amostra analisada foi constituída por 383 crianças na faixa etária de 7 a 9 anos de idade, sendo 49,60% meninas e 50,39% meninos. Para a verificação do peso foi utilizada uma balança eletrônica portátil, onde o escolar subiu descalço com o mínimo de roupa possível, mantendo-se no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e com os braços ao longo do corpo. Para verificação da altura foi utilizada uma fita métrica fixada na parede lisa e sem rodapé, a 50 cm do chão, os escolares permaneceram descalços e de pé, eretos, com os braços ao longo do corpo, com o olhar para o horizonte, os calcanhares, ombros e nádegas em contato com a parede. Sobrepeso foi definido como índice de massa corpórea (IMC) > percentil 85 e ≤ percentil 97; obesidade foi definida como IMC > percentil 97 conforme a OMS 2007. Foi verificado o peso, altura e idade de cada escolar e digitados no programa do SISVAN WEB através do acesso restrito do site www.nutricao.saude.gov.br, este programa online calcula e classifica o índice de massa corporal (IMC) de cada escolar, os dados encontrados ficam no banco de dados do SISVAN do município de Cruz Alta. Das 383 crianças avaliadas, 66,58% apresentaram eutrofia, 3,13% magreza, 26,90% apresentaram sobrepeso e 3,39% obesidade. Nota-se que a prevalência de obesidade está superando a prevalência de magreza e que é grande o número de crianças com sobrepeso. Das 190 meninas avaliadas, 2,11% apresentaram magreza, 68,95% eutrofia, 27,37% sobrepeso e 1,58%  obesidade.  Dos 193 meninos avaliados 4,15% apresentaram magreza, 64,25% eutrofia, 26,42% sobrepeso e 5,18% obesidade. Observa-se que o sobrepeso é equilibrado entre os sexos e a obesidade prevalece nos meninos. Com estes resultados, faz-se necessário o desenvolvimento de medidas para a redução da prevalência de sobrepeso e obesidade através de condutas de prevenção, controle e tratamento por profissionais da saúde aos escolares, seus responsáveis e ao núcleo escolar. Evitando um progressivo aumento de sobrepeso e obesidade na população infantil e conseqüentes patologias associadas tanto na infância quanto na vida adulta.

 
 

 

TItulo do Trabalho: Capacitação de aleitamento materno: sensibilização de uma equipe multiprofissional

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor: GOULART, R¹;  FIGUEIREDO¹, F;  CORREA¹, G; DA SILVA¹, A;  LUCIO¹, D; GUSMÃO, R²
Instituição:1-ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA RIO GRANDE DO SUL, 2- HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
Local em que o trabalho foi desenvolvido: Porto Alegre- RS Brasil

Apresentador: Goulart, R.

Objetivo:Em virtude de suas propriedades nutricionais, imunológicas e fisiológicas, o leite humano oferece benefícios para o bebê, mãe, família e Estado (BRASIL, 2002b). Apesar de conhecidas as vantagens da amamentação, os índices de aleitamento materno (AM) estão aquém dos padrões recomendados pelos organismos nacionais e internacionais. Vários fatores contribuem para a baixa prevalência da  amamentação entre eles a dificuldade de acesso a serviços e profissionais de saúde qualificados e capacitados para o atendimento da mulher-mãe e da criança, principalmente no período pós-parto (SILVA, 2000).Para obter êxito no AM, é imprescindível um bom acolhimento da mulher e da família, conhecimento dos aspectos históricos, sociais, culturais e biológicos da amamentação.  Além disso, o profissional deve ter habilidade científica, técnica, política e de relacionamento para assistir os diferentes segmentos que compõem a extensa rede sociobiológica do AM (ARAÚJO, 2005). A Rede Amamenta Brasil (RAB) é uma estratégia para a abordagem do AM na Atenção Básica à Saúde, reforçando o compromisso do Ministério da Saúde de valorizar a formação de recursos humanos  e de incentivar o AM por meio de suas políticas públicas. Assim, a RAB deve contribuir para a Educação Permanente em Saúde, respeitando a visão de mundo dos profissionais e considerando as  especificidades locais e regionais (BRASIL, 2009). Metodologia:Dias antes da atividade, foi preenchido um questionário individual sobre o conhecimento em AM. A capacitação foi facilitada por tutoras da RAB, com duração 8 horas e participação de toda equipe. Após apresentação inicial, foram realizadas dinâmicas de grupo, dramatização, leitura e reflexão. Através destas atividades, a equipe repensou o processo de trabalho em relação à postura, acolhimento e comunicação entre profissionais e comunidade. O AM foi discutido do ponto de vista biológico, cultural, familiar e técnico.  No final da atividade pactuou-se ações em 3 eixos: pré-natal, pós-parto e na comunidade. Foram planejados, respectivamente, grupo de gestantes, visitas domiciliares até 1 mês de vida e incentivar o AM em sala de espera. Resultados:A equipe mostrou-se mais sensibilizada e apropriada em relação ao AM, facilitando a troca de conhecimento, adotando a mesma abordagem com a população. Observou-se aumento da relevância do AM pelas gestantes, puérperas  e familiares atendidos. Como principais entraves, a equipe identificou: o trabalho informal, duração da licença maternidade, orientações contraditórias recebidas no local do parto, influência familiar e/ou vizinhos, baixa escolaridade materna, mães jovens e multiparas.Conclusão:Para que o AM seja priorizado é necessário que o diálogo seja constante entre a equipe, que a mesma conheça melhor a população qualificando a abordagem, aumentando o índice de AM. Os profissionais são elementos-chave para o AM perante as mulheres-mães, pois estas necessitam de um atendimento especializado capaz de auxiliá-las neste processo, contribuindo para superar obstáculos. Para tanto, a escuta ativa e sensível, independentemente de seu estado fisiológico, é determinante para uma prática assistencial capaz de solucionar os problemas da nutriz. Para isso, é fundamental realizar aperfeiçoamentos, atualizações, educação continuada, com intuito de formar profissionais atualizados e comprometidos com a atual política de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

 
 

 

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: A RESIDÊNCIA INTEGRANDO A SAÚDE E A EDUCAÇÃO

 

6º Fórum de Nutrição 2010 - Porto Alegre RS
Nutrição e Saúde Pública

Autor: GOULART, R¹;  FIGUEIREDO¹, F;  CORREA¹, G; DA SILVA¹, A;  LUCIO¹, D; ILHA, L²
Instituição:1-ESCOLA DE SAÚDE PUBLICA RIO GRANDE DO SUL, 2- HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
Local em que o trabalho foi desenvolvido: Porto Alegre- RS Brasil

Apresentador: Goulart, R.

Objetivo: As atividades na escola têm o objetivo de integrar os campos da saúde e da educação como proposição de uma política intersetorial, na perspectiva da atenção integral à saúde de crianças e adolescentes no ensino básico público. Atividades na escola também fazem parte do programa proposto pela Residência Integrada em Saúde, da Escola de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Sul, na ênfase de atenção básica. No território adstrito da Unidade Básica de Saúde Morro da Cruz (UBS 8), em Porto Alegre, a comunidade conta com uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, com a qual a equipe da UBS mantém vínculo para desenvolvimento de ações em saúde. Entre as áreas temáticas propostas pelo Programa Saúde na Escola, as ações desenvolvidas pela UBS 8 foram direcionadas na temática de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. Metodologia: Durante o ano de 2009, foi pactuado com orientadora educacional da escola que as atividades seriam desenvolvidas em torno de 3 eixos: cidadania, sexualidade e auto-cuidado, cada qual realizado com as seguintes faixas etárias, respectivamente: 6 a 10 anos (1º ciclo) , 10 a 12 (2º ciclo), 12 a 15 (3º ciclo). A equipe dividiu-se para a realização das atividades de modo que cada grupo ficou responsável por um eixo. No eixo cidadania, foi planejado abordar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), violência, valores e drogas. Quanto ao autocuidado, abordou-se os temas: higiene, alimentação e saúde bucal. Já no eixo sexualidade, os temas foram gênero, corpo, métodos contraceptivo, gravidez e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Resultados: Houve fortalecimento na relação entre a saúde e a educação, promovendo a comunicação entre os serviços. A atividade contribuiu para promoção da cidadania e dos direitos humanos, assegurando a troca de informações sobre as condições de saúde dos estudantes e proporcionando aos trabalhadores da saúde conhecerem os alunos e suas demandas. Conclusões: As atividades devem ser elaboradas conforme a necessidade dos alunos e integradas com a faixa etária. A participação dos professores é importante tanto na fase de programação das atividades como na aplicação, devido ao vínculo e ao conhecimento dos alunos. Devem-se organizar atividades contínuas, intersetoriais e práticas para a participação do público. As atividades devem ser monitoradas e avaliadas permanentemente com o auxilio dos professores e alunos para o melhor aproveitamento.