Praticar atividade física no inverno requer atenção especial.
 
As baixas temperaturas, o ar seco e a desidratação - devido à baixa ingestão de líquidos - são alguns dos principais problemas ao se exercitar durante o inverno, Entre as diferenças de realizar exercícios, principalmente ao ar livre, nesta época do ano, estão a motivação, umidade do ar, sensação térmica e sudorese.

A necessidade metabólica aumentada provoca sudorese que, devido à menor temperatura do ar, não evapora tão facilmente das roupas. Por isso, é importante trocá-las com maior frequência. Apesar da baixa temperatura, a hidratação também é muito importante, principalmente para repor as perdas pela sudorese, que não são tão evidentes como no verão.

No inverno também há mais chances de desenvolver algum tipo de lesão. Isso porque, com maior demanda metabólica neste período, o corpo precisa de um aquecimento mais longo – cerca de 25 minutos - para melhorar a circulação e irrigação sanguínea, além do tradicional alongamento antes e depois do exercício.

Usar agasalhos, pelo menos até o aquecimento, e trocar a roupa suada após o treinamento também são essenciais para manter a temperatura corpórea. Além disso, a especialista recomenda a ingestão proteica adequada e balanceada. A hidratação e o uso de soluções salinas nas vias aéreas superiores também se fazem indispensáveis para evitar infecções respiratórias, comuns nesta época do ano.

Essas atitudes previnem a perda de calor muito rápida, o que predispõe alterações metabólicas, respiratórias e contraturas musculares, que podem culminar em lesões osteomusculoarticulares mais graves.

Dra. Silvana Vertematti - Médica do esporte do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos Veja mais em www.nutricaoempauta.com.br. #nutricaoempauta