Conheça os mitos e verdades sobre a enxaqueca
 
Doença atinge 90% da população mundial e é uma das mais comuns.

Hábitos saudáveis amenizam as dores de cabeça. Por isso, é recomendado que o paciente escolha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas frequentes.

Qualquer dia, por melhor que seja, pode ficar ruim quando bate aquela dor de cabeça. E ela é mais comum do que se imagina: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população no mundo sofre com algum tipo de dor nessa região, da mais simples aos casos crônicos. Porém, nem tudo o que se diz sobre a enxaqueca é confiável e, para esclarecer as dúvidas, segue o que é mito e o que é verdade sobre a doença:

Dores de cabeça só acometem adultos - Mito! Segundo o especialista, as crianças também sofrem com a doença - que pode começar já nos primeiros anos de vida. Caso o pequeno esteja se sentindo incomodado, é importante procurar tratamento rápido.

Uma verdade que pode ajudar no tratamento da doença é que hábitos saudáveis amenizam as dores de cabeça. Por isso, é recomendado que o paciente escolha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas frequentes, priorizando sua qualidade de vida.

Enxaqueca é mais comum em mulheres - Verdade! Os hormônios femininos influenciam na doença, fazendo com que as mulheres tenham mais crises do que os homens. Em alguns casos, as dores podem começar na pré-adolescência, durante a primeira menstruação.

O paciente pode tomar analgésicos à vontade - Mito! O uso abusivo de medicamentos pode, inclusive, aumentar as crises de enxaqueca, transformando-a em uma doença crônica. É essencial que o paciente procure ajuda médica e siga as recomendações do especialista.

A enxaqueca pode ser hereditária - Verdade! É possível herdar a doença da mãe ou do pai, porém essa não é a única forma de sofrer com enxaqueca - que pode ser desenvolvida ao longo da vida independente da hereditariedade.

Fonte
Dr. Marcus Tulius  - Doutor em Medicina (Neurologia) pela Universidade Federal Fluminense, Neurologista e Mestre em Neurologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia.. Pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz