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Baixo peso materno é associado com o nascimento de recém-nascidos de baixo peso. |
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Baixo peso materno é associado com o nascimento de recém-nascidos de baixo peso.
Estudo também mostra relação entre gestantes com sobrepeso e bebês nascidos grandes O crescimento fetal está relacionado ao estado nutricional da mãe. Estudo conduzido pala Universidade Federal do Tocantins e pela Universidade Estadual de Londrina mostra que quando o estado nutricional materno evolui de forma inadequada pode provocar desfechos desfavoráveis ao recém-nascidos, como recém-nascidos de baixo peso ou grandes para idade gestacional. Segundo o estudo, o baixo peso ao nascer está associado ao baixo peso materno. Já sobrepeso/obesidade da mãe se associa com recém-nascidos com sobrepeso. Das gestantes avaliadas pelo estudo (312), 13,5% das que iniciaram a gestação com baixo peso, mantiveram tal estado nutricional. Os resultados revelam que 12,8% dos filhos das mães com baixo peso apresentaram baixo peso ao nascer. “Recém-nascido pequeno para a idade gestacional poderá apresentar desfechos de saúde desfavoráveis, resultantes do inadequado estado nutricional materno, destacando-se a anemia infantil, justamente porque a reserva de ferro acumulada pelo feto durante a gestação é dependente do peso. Em contraponto tem-se a obesidade materna, que também traz repercussões indesejadas ao recém-nascido”, diz o texto. O trabalho mostrou associação significativa entre excesso de peso materno e ocorrência de recém-nascidos grandes para a idade gestacional. Ao todo, 18,8% e 7,4% dos filhos das mães obesas e com sobrepeso, respectivamente, eram recém-nascidos grandes para a idade gestacional. Entre as causas para o sobrepeso ou obesidade maternal, a pesquisa destaca o consumo abusivo de açúcares, óleos e gorduras. “Das gestantes que realizaram o consumo diário de açúcares, percebeu-se que 5,5% dessas mulheres tiveram recém-nascidos grandes para idade gestacional, enquanto dentre as mulheres que não consumiam açúcar, ou o faziam em frequência mensal, essa ocorrência foi nula”, escrevem os autores. Do mesmo modo, explica o trabalho, dentre as gestantes que realizaram o consumo de óleos e gorduras diariamente, percebeu-se que 6,4% tiveram recém-nascidos grandes para a idade gestacional, enquanto dentre as mulheres que não consumiam óleos e gorduras, ou o faziam em frequência mensal, essa ocorrência foi nula. O estudo “Influência dos desvios nutricionais gestacionais no peso ao nascer de recém-nascidos atendidos pela rede pública de saúde do município de Palmas – Tocantins” está publicado na revista Cereus. Fonte Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
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