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Colchão pneumático é alternativa viável para prevenir lesão por pressão.
 
Em paciente na enfermaria oncológica, medida evitou piora do quadro bem como o surgimento de novas lesões.

Quando um paciente se encontra com condições que o deixam restrito ao leito, um dos problemas que podem surgir são as lesões por pressão. Existem, segundo enfermeiros do Hospital Infantil Darcy Vargas, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, diferentes medidas profiláticas para esse quadro, por exemplo, o "posicionamento adequado do paciente no leito, o uso de dispositivos redutores de pressão, suportes de alívio, colchão piramidal e equipamentos de alívio de pressão". Nessa última categoria, está o colchão pneumático. A partir de um relato de caso, o grupo mostra que esse colchão é uma estratégia viável. O trabalho foi apresentado como pôster no 15° Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica, promovido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) em novembro no Rio de Janeiro.

Julieta Chacon e colegas lembram no texto que o colchão pneumático promove "pressão alternante entre o corpo e o colchão pela insuflação e desinsuflação de ar comprimido em bolsões pneumáticos". No trabalho, a equipe conta a situação de um paciente de 16 anos de idade, do gênero masculino que estava "em tratamento quimioterápico para sarcoma indiferenciado retroperitonial paravertebral com compressão medular, metastático em vértebras lombares - L1 a L3 e Sistema Nervoso Central (SNC)".

Ele apresentava alto risco para desenvolver lesão por pressão e, de fato, apresentou esse quadro na região sacral e torácica. O paciente usou colchão piramidal por 119 dias e depois foi introduzido o colchão pneumático.

Segundo o estudo, após 58 dias usando o colchão pneumático, o paciente apresentou escore de 12 na Escala de Braden (EB). Esse instrumento é utilizado para investigar o risco de desenvolvimento de úlcera por pressão. Pontuações mais baixas indicam maior risco. Nesse caso, houve então uma melhora no paciente em questão, pois antes da introdução do colchão pneumático ele apresentou escore 10 da EB. Além disso, os autores observaram diminuição do tamanho das lesões e presença de tecido de granulação. Eles não identificaram nenhuma nova lesão por pressão.

Fonte
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico

 
 
 
 
 

 
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