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Taxa de diabetes aumenta mais de 60% entre os brasileiros
 
Especialista em pés diabéticos

A diabetes é uma doença que afetará mais de 640 milhões de pessoas no mundo. Hoje, atinge aproximadamente 13 milhões no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, os casos da enfermidade cresceram 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população para 8,9% em 2016. Entre 2015 e 2016 o índice de crescimento foi expressivo, de 3,4%. A expectativa é que em 2035 existam 19,2 milhões de diabéticos no país.

Uma das principais causas para o aumento dessas estatísticas é a falta de prevenção da doença.

Considerando-se que o maior número de casos refere-se ao Diabetes tipo 2, cerca de 90% do total, e apesar de coexistir uma predisposição individual, o estilo de vida desfavorável com dieta inadequada, sedentarismo, obesidade, tabagismo, dislipidemia, entre outros fatores, assume um importante papel no desenvolvimento da doença. Em relação ao comprometimento dos pés, dar atenção a determinados sintomas pode significar um importante passo no diagnóstico precoce desta desastrosa complicação. Dentre eles estão a sensação de formigamento, choques ou anestesia nos pés, condições essas, que podem indicar um nível significativo de comprometimento dos nervos periféricos, sendo este, o principal fator de risco do pé diabético.

Uma das principais consequências desta enfermidade, o pé diabético, é que pode levar a um grave comprometimento do membro, podendo chegar até a amputação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada minuto, três pessoas são amputadas no mundo em decorrência da doença.

O pé diabético ocorre devido à ação destrutiva do excesso de glicose (açúcar) no sangue. Essas alterações predispõem o surgimento de feridas, retardo no processo de cicatrização, deformidades no pé e o desenvolvimento de infecção com bactérias agressivas. Nestas situações, a pessoa pode se dar conta do problema, contudo, já se depara diante de um estágio bem avançado, requerendo uma atuação médica mais agressiva.

O risco de amputação no cenário do pé diabético, aumenta de 15 a 40 vezes. Da população das pessoas com diabetes, pelo menos 25% delas, apresentarão sérios problemas funcionais. O percentual de úlceras diabéticas chega a 15%. A simples presença da ferida, dobra a chance de óbito dentro de 10 anos e a amputação maior, acima do tornozelo, em pacientes complexos, leva ao óbito em cinco anos, em quase 75% dos  casos. Morre-se mais gente de complicações do pé diabético, do que de Câncer de Mama, Câncer de Próstata, Câncer de Colon, Linfoma, AIDS, Associação de AIDS e Câncer de Mama, entre outras.

Fonte:
Dr Fábio Batista (CRM – SP 87665 / TEOT 7662) é médico ortopedista, especializado em pés diabéticos e salvamento funcional de membros em feridas complexas. É chefe do ambulatório de Atenção Integral ao Pé Diabético e assistente doutor efetivo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp (Escola Paulista de Medicina); Doutor efetivo da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo e integra o corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, Osvaldo Cruz, São Luiz e Santa Rita em São Paulo.
 
 
 
 
 

 
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