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| Conheça os sinais de alerta para o câncer infantil. |
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Apesar de rara, doença ocupa o 2o lugar nas causas de morte nesta faixa etária.
Os sintomas do câncer infantil são comuns a outras doenças, podendo assim atrasar o diagnóstico. Manifestações persistentes devem ser observadas por um médico.
Dia 8 de abril foi marcado pelo Dia Mundial da Luta Contra o Câncer, data escolhida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para conscientização quanto aos números e o impacto do câncer na população mundial. O INCA estima que dentre todos os diagnósticos da doença no Brasil, em média, 12.500 novos casos por ano acometem crianças.
Quando comparado aos números em adultos pode parecer pouco significativo, porém hoje a doença já ocupa a segunda causa de morte na população entre 1 e 19 anos. Os três tipos mais comuns de câncer em crianças e adolescentes são a leucemia, que afeta as células que atuam na defesa do organismo; linfomas e tumores do sistema nervoso central. Com as possibilidades de tratamento disponíveis atualmente, em torno de 80% dos casos podem ser curados quando diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.
Principais sintomas de câncer infantil
- Perda de peso inesperada
- Palidez ou falta de energia inexplicadas
- Dor localizada persistente
- Surgimento de nódulos ou caroços
- Aumento do volume abdominal
- Hematomas, sangramento e dor nos ossos
- Vômitos e dores de cabeça persistente
- Virilização e puberdade precoce.
Os sintomas do câncer infantil são comuns a outras doenças, podendo assim atrasar o diagnóstico. No entanto, manifestações persistentes sem causa evidente devem ser observadas por especialistas.
Para definir o tratamento adequado, é necessário que a criança seja direcionada ao especialista e somente o onco-hematologista pediátrico está capacitado para tratar a doença de acordo com história clínica, exames físicos, laboratoriais e de imagem. A abordagem especializada permite que o tratamento se dê de forma eficaz. Hoje, quimioterapia com medicamentos modernos, radioterapia com técnicas minimamente invasivas e abordagem cirúrgica altamente especializada proporcionam maiores índices de cura com menores danos associados ao tratamento.
Diferente do que vemos em campanhas para adultos, o câncer infantil não se previne somente com a adoção de hábitos saudáveis. A principal ferramenta de combate é a informação para população geral e profissionais de saúde, que propicia ao paciente o diagnóstico precoce e aumenta as chances de cura.
Fonte
Dra. Giovanna Chinelli - Oncopediatra do Complexo Hospitalar de Niteroi – CHN
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