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Caso a doença já esteja instalada, estas medidas também são efetivas para a melhora do quadro clínico dos pacientes, podendo ser associadas a outras formas de tratamento como a terapia de reposição hormonal, o tratamento com fármacos e a suplementação com cálcio e vitamina D. Definida como uma doença esquelética sistêmica, a osteoporose caracteriza-se por reduzida massa óssea, com subseqüente aumento na fragilidade esquelética e maior suscetibilidade a fraturas (Szejnfeld & Castro, 2000).
Clinicamente silenciosa até a manifestação da fratura, a osteoporose é uma enfermidade metabólica óssea comum, que afeta cerca de 30% das mulheres no período pós-menopausa, o que a torna a doença crônica de maior prevalência neste grupo etário, sendo reconhecida como um problema de saúde pública (Coeto et al, 1997; Kowalski et al, 2001; Ramos, 1993). Nos Estados Unidos, Europa e Japão, a osteoporose afeta cerca de 75 milhões de pessoas(Hashimoto et al, 1997; Reeve & Silman, 1997; Wasnich, 1997), enquanto que no Brasil estima-se que 10 milhões de pessoas apresentem osteoporose (Mautalen & Pumarino, 1997; Ramalho et al, 2001).
Com o aumento da sobrevida no Brasil, estes números tendem a aumentar (Ramos, 1993). Entre os pacientes que sofrem fraturas de quadril, a mais temida manifestação da osteoporose, a mortalidade pode chegar a 20% e cerca de um terço destes pacientes tornam-se funcionalmente dependentes após a fratura, com aumento dos gastos com saúde (Szejnfeld & Castro, 2000; Kowalski et al, 2001; Vellas et al, 2000). Portanto, essa revisão tem como objetivo identificar os fatores que influenciam na perda de massa óssea, bem como as medidas terapêuticas que podem ser adotadas para prevenção e tratamento da osteoporose.