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Nutrição e Acidente Vascular Cerebral |
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O Acidente vascular cerebral (AVC) também denominado acidente vascular encefálico (AVE) é um evento que ocorre por comprometimento da circulação cerebral podendo ser em decorrência de trombo- embolismo ou hemorragia intracraniana. Os autores apresentam uma breve revisão sobre os fatores de risco associados ao AVC, em especial a Hipertensão Arterial, e o papel da suplementação vitamínica como medida preventiva.
As doenças cerebrovasculares são a terceira causa de óbito em países desenvolvidos, sendo precedidas somente pelas doenças cardiovasculares e pelo câncer. Estatísticas recentes mostram que no Brasil é a primeira causa de óbito (Lessa, 1999).
A doença vascular cerebral indica qualquer anormalidade do cérebro, resultante de oclusão da luz dos vasos por um trombo ou embolo, ruptura, lesão ou alteração da permeabilidade da parede do vaso e aumento da viscosidade ou outra modificação na qualidade do sangue (Morris et al, 1991).
A entidade clínica mais agressiva da doença vascular é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), categorizado em AVC isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico, sendo a maior parte, secundária à aterosclerose, hipertensão ou combinação de ambas. Tal evento pode levar à demência, declínio da função cognitiva e à incapacidade motora, deixando seqüelas que limitarão a vida do paciente (Piedade et al, 2003).
O quadro clínico de AVC dependerá da extensão da lesão e da área do cérebro afetada. Os sinais e sintomas mais freqüentes são detalhados no quadro a seguir.
SINAIS E SINTOMAS
-1 Alterações no processo de mastigação e deglutição. -2 Comprometimento da visão. -3 Comprometimento da coordenação motora. -4 Paresias e/ou paralisias de face e de membros. -5 Confusão mental e alteração da consciência. -6 Convulsões, podendo evoluir para coma. Fonte: Shiveley, 2002.
A prevenção primária é fundamental para o controle do acidente vascular cerebral. Diversos estudos apontam a hipertensão arterial e a aterosclerose como principais fatores de risco da doença, sugerindo-se que a redução dos níveis pressóricos e retardo do estresse oxidativo diminuem o risco de desenvolver doença vascular. |
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Autores
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Dra. Lúcia Marques A. Vianna |
PhD, Prof. Adj. Resp. pelo Lab. de Investigação em Nutrição e Doenças Crônico- Degenerativas, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Pesquisador CNPq. |
Dra. Samanta Corrêa Perez |
Nutricionista, Estagiária ( Nivel Aperfeiçoamento), do Lab. de Investigação em Nutrição e Doenças Crônico- Degenerativas, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. |
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Os autores estão em ordem alfabética. Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/2005 |
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