Homocisteína e Doença Cardiovascular: Uma revisão.
 
A homocisteína é um aminoácido não essencial que, em níveis elevados, vem recebendo grande atenção como potencial fator de risco para as doenças cardiovasculares. Trata-se de um intermediário formado durante o metabolismo da metionina, que, por sua vez é um aminoácido essencial. A homocisteína pode seguir duas vias metabólicas: a da transulfuração, que depende da vitamina B6, e da remetilação, dependente de vitamina B12 e folato.

A hiperhomocisteinemia é o resultado metabólico da interação entre fatores genéticos, dietéticos e hormonais. Estudos mostram que com a suplementação de vitaminas B6, B12 e ácido fólico, é possível conseguir a diminuição dos níveis plasmáticos de homocisteína. Mesmo com essas evidências, não se pode concluir ainda que a redução dos níveis de homocisteína acarretará diminuição de doença cardiovascular, mostrando assim, a necessidade de mais estudos.
 

 
Autores
 
Dra. Ana Paula Rodrigues de Oliveira
Nutricionista, Aluna do Mestrado Acadêmico em Ciências Fisiológicas da Universidade Estadual do Ceará.
Dra. Sônia Maria Vieira de Castro
Nutricionista, Mestre em Nutrição Humana pela University of New Hampshire, Prof. Adjunto do Curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará, Nutricionista Clínica do Hospital Instituto Dr. José Frota.
Profa. Dra. Helena Alves de Carvalho Sampaio
Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e Professora do Doutorado em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Ceará/Universidade Federal do Ceará(UECE/UFC).

 
Os autores estão em ordem alfabética. Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jan/Fev/2006