O artigo trata de uma reflexão teórica sobre as ferramentas da gestão organizacional e da análise de processos, como uma alternativa de busca para maior dinamicidade do cotidiano das organizações e tem por objetivo levantar pontos que possam auxiliar e instrumentalizar o nutricionista como administrador. Trata, ainda, sobre a utilização de indicadores como forma de quantificação e melhoria dos processos, levando a concluir que eles podem ser a base para a mudança e que só devem ser implantados se houver possibilidade e interesse para tal.
Nos anos 90, as empresas brasileiras começaram a sofrer perdas em competitividade apesar de estarem bem organizadas conforme modelo funcional.
Os fatores que causaram essas perdas foram:
abertura de mercados, levando a economia à globalização;
forte tendência à normatização, tendo como base a Norma ISO 9000;
eliminação dos mecanismos de proteção do mercado interno;
consumidores conscientes e defendidos;
necessidade de rapidez nas mudanças;
desenvolvimento da informática (Cantizani Fo., 2001; Rotondaro, 2001)
Em conseqüência, três movimentos passaram a dominar o mercado e a determinar a produtividade e a competitividade das empresas:
o cliente: determinando o que comprar e com autonomia crescente;
o concorrente: elevando o padrão de concorrência no mercado;
a mudança: acionada pela informática, atinge uma rapidez nunca vista (Heilpern & Nadler,1993; Rotondaro, 2001).
Em função desses fatores, o nutricionista teve que começar a se adaptar a essa nova realidade, voltando sua administração para a busca de resultados, utilizando as ferramentas eficientes na gestão de negócios e garantindo, não somente, refeições nutricionalmente adequadas e que proporcionassem satisfação aos clientes, como também, produzidas com eficiência, com eficácia e com custos adequados.
Atualmente, o cliente, mais conscientizado de seus direitos e mais amparado pelas leis, apresenta um nível de exigência muito maior e, dificilmente, voltar-se-á para realidades passadas, cabendo ao profissional atender com competência essa demanda.
Considerando-se essa tendência atual, o presente estudo visa levantar pontos para reflexão e para instrumentalização do nutricionista.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2003
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