Desde o nascimento e através dos primeiros anos, a alimentação da maioria das crianças com paralisia cerebral apresenta problemas. Esses somente serão descobertos pela observação cuidadosa e pela análise das incapacidades e habilidades da criança. Uma vez realçados os problemas alimentares, será possível melhorar a alimentação da criança, pois um bom padrão alimentar é essencial para um desenvolvimento físico e uma vida de melhor qualidade.
Este trabalho objetiva identificar os principais problemas relacionados com a alimentação de crianças com paralisia cerebral atendidas em um centro de neuropediatria do Paraná.
O termo Paralisia Cerebral ainda é muito impreciso. Existem muitas dúvidas sobre a sua conceituação, pois a etiologia das encefalopatias infantis ainda é muito obscura. O termo Paralisia Cerebral é usado para um grupo de afecções do sistema nervoso central (SNC) imaturo, que apresentam caráter não progressivo e causam transtornos que interferem no desenvolvimento global e que se traduzem clinicamente por distúrbios de motricidade, isto é, alterações do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e do tono.
Como a Paralisia Cerebral é uma moléstia de notificação compulsória existem grandes dúvidas quanto à sua real incidência na população.Nos países desenvolvidos a incidência varia de 1,5 a 7/1.000 nascidos vivos, sendo a prevalência de 500/100.000 pessoas. No Brasil não há estudos conclusivos a respeito da incidência, mas presume-se que esta deve ser alta, pois os cuidados satisfatórios com as gestantes e a assistência perinatal atingem uma parcela muito pequena da população.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2002
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