A monitorização e avaliação das condições de saúde contribuem de maneira decisiva ao diagnóstico de possíveis alterações nutricionais. Este trabalho teve como objetivo avaliar o estado nutricional de escolares pertencentes à Academia Larri Passos Tênis Pró, no município de Camboriú, SC. O estado nutricional de crianças e adolescente foi avaliado através da classificação do NCHS (2000) com os pontos de corte da WHO (1995).
Para diagnóstico de anemia foi utilizado o método automatizado (CELL-DYN 3000) e para dislipidemias método enzimático-endorimétrico. Os resultados mostraram um baixo nível socioeconômico, déficit de peso e estatura. O diagnóstico nutricional predominante foi a eutrofia (85%), seguido de desnutrição (11%) e sobrepeso (4%). A prevalência de anemia ferropriva nas crianças e adolescentes foi de 22% e 31%, respectivamente.
Em relação ao colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos encontraram-se elevados 28%, 19% e 14%, respectivamente. Estes dados sugerem intervenção nutricional através de adoção de hábitos alimentares adequados, influenciando assim positivamente no desempenho intelectual e esportivo.
A participação da criança em atividades esportivas é parte importante do processo de crescimento e desenvolvimento. Além da prevenção de diversas patologias, tais como obesidade, diabetes, hipertensão, o exercício também oferece à criança a oportunidade para o lazer, para a integração social e o desenvolvimento de aptidões que levam a uma maior auto-estima e confiança (Steen, 1994).
Uma das principais preocupações durante a infância e a adolescência é garantir que o crescimento e o desenvolvimento esperados sejam alcançados. O treinamento físico regular, ou mesmo o envolvimento em atividades físicas relativamente moderadas do dia-a-dia, junto a outras variáveis ambientais, influi para a obtenção do padrão de crescimento geneticamente determinado (Cooper, 1994; Matsudo, 1997).
Sua ação sobre o músculo e ossos são fatores importantes no aumento de pico de massa óssea durante a adolescência e, conseqüentemente, na prevenção da osteoporose na idade adulta. Entretanto, seus efeitos não parecem incrementar ou diminuir os valores de estatura final (Barri, 1998; Bar-Or, 1995).
A origem do tênis não é clara. Alguns creditam a invenção ao major Wingfield, do exercício britânico, em 1873, que dizia haver remodelado um jogo grego chamado Sphairistiké (do grego, “jogando com a bola”). Muitos acreditam que Wingfield apenas adaptou os princípios do badmington, squash e de outros jogos populares de raquete ingleses para a quadra de grama (Encarta).
O Projeto “Criança Feliz no Tênis, Feliz na Escola” surgiu de uma parceria da Larri Passos Tênis Pró e a Escola Municipal Joaquim Magalhães, Camboriú/SC, com a finalidade de desenvolver hábitos sociais em grupo, motivação para o aprendizado escolar e detecção de dificuldades motoras ou de saúde, proporcionando as crianças e adolescentes um futuro mais promissor. O projeto visa ainda auxiliar a alfabetização e fazer das aulas de tênis uma continuação do aprendizado dentro das salas de aula, pois, este esporte exige concentração, disciplina e coordenação.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2004
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