Ácidos graxos essenciais
Quase a totalidade dos ácidos graxos podem ser sintetizados pelo nosso organismo a partir de proteínas e carboidratos da dieta, porém, os ácidos graxos polinsaturados - linoléico e alfa-linolênico - não o são, pois as células dos mamíferos não têm a capacidade ou a habilidade de inserir uma dupla ligação antes do carbono 9 da cadeia dos ácidos graxos, contado-se a partir do ômega terminal.
Pelo exposto, os ácidos graxos linoléico (18:2 n-6) e alfa-linolênico (18:3 n-3) são reconhecidos como ácidos graxos essenciais. Esta fato faz com que a ingestão lipídica seja essencial e/ou vital para a espécie humana, pois a fonte desses ácidos graxos é exclusivamente dietética.
Os ácidos graxos são componentes importantes dos fosfolípides que originam toda a estrutura celular, inclusive suas membranas. A composição da membrana modula a fluidez e a permeabilidade e é determinante de suas funções.
A deficiência de ácidos graxos essenciais relaciona-se com a deficiência de ácidos graxos polinsaturados de cadeia longa (LCPufas) das série n-3 e n-6. A sintomatologia dessa síndrome inclui dermatite, hipopigmentação, hipotonia, aumento do metabolismo, alteração na homeostase hídrica, aumento da fragilidade e da permeabilidade das membranas celulares, alterações eletrocadiográficas e eletroencefalográficas e maior suscetibilidade a infecções.
A deficiência perinatal de ácidos graxos essenciais resulta em:
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jul/Ago/2001
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