O estilo de vida atual, estresse, alimentação rica em gordura e pobre em fibras, violência na rua, televisão e vídeogames em casa. Esses são alguns dos fatores que estão transformando a obesidade infantil numa verdadeira epidemia. Atualmente no Brasil, o número de crianças com sobrepeso ou obesas já é maior do que o das com anemia ou outras carências nutricionais, principalmente nas camadas mais humildes da população.
Se conseguirmos identificar quais as crianças que correm um maior risco de se tornarem obesas e, principalmente, se tivermos êxito em modificar os fatores de risco que podem ser modificados, estaremos prevenindo a obesidade infantil e certamente oferecendo uma melhor perspectiva de vida para essas pessoas.
Antes de falarmos em prevenção da obesidade infantil é importantíssimo lembrar que ela própria é um fator de alto risco para os adultos. Nem todos os adultos obesos foram crianças obesas, mas como de 70% a 80 % dos adolescentes obesos virão a ser adultos gordos, chegar à adolescência livre da obesidade já é um grande passo para permanecer magro durante os próximos anos.
A Associação Americana do Coração (A.H.A) recomenda combater a obesidade infantil como forma eficiente de prevenir a obesidade no adulto, assim diminuindo os riscos de doenças cardíacas, além de várias outras.
Sabemos que as causas da obesidade infantil podem ser didaticamente divididas em genéticas e ambientais. Percebemos então que as causas genéticas não podem ser modificadas, mas as ambientais podem. Vamos recordar quais são os fatores de risco para a obesidade infantil e detalhar medidas práticas e possíveis de serem alcançadas afim de manter nossas crianças livres desse transtorno.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mar/Abr/2000
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