1) Qual é a importância da cirurgia para redução do estômago?
A mais recente notícia vem do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos: mortes decorrentes da obesidade mórbida já são quase tão freqüentes quanto os óbitos provocados pelo fumo, que há uma década disparavam na frente.
A cirurgia para a redução do estômago é o procedimento mais apropriado para conter a elevação desses números. Obesos têm doze vezes mais probabilidade de morrer devido a complicações de saúde do que indivíduos com peso normal, já que o excesso de peso traz graves conseqüências, como diabetes (15% a 20%), hipertensão arterial (30% a 40%), dificuldades respiratórias (50%), lesões de ossos e articulações, artrite degenerativa, varizes, hemorróidas, apnéia do sono, angina e infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), câncer de ovário, mama, útero, próstata, vesícula biliar e cólon.
Como se não bastasse, o obeso ainda convive com o agravante da adaptação social, como limitação das atividades, inclusive de higiene, dificuldade para encontrar roupas, redução da atividade sexual, restrição a atividades físicas, além dos transtornos emocionais como depressão, isolamento, neurose e sentimento de culpa.
2) Quais são as estatísticas de obesidade no mundo?
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), nos Estados Unidos, 60% da população está acima do peso e desse percentual, 35% dos americanos são considerados obesos. Na Europa, alguns países possuem 25% de obesos. Na América Latina, o total de obesos supera o de desnutridos. No Brasil, o número de pessoas acima do peso dobrou nas últimas três décadas e já afeta 70 milhões de habitantes. Desses, 18 milhões estão até 45 quilos acima do peso ideal – são os considerados obesos mórbidos, ou seja, os que acumulam a gordura que mata.
3) Qual é o procedimento médico quando se trata um paciente com obesidade mórbida?
Quando a obesidade mórbida já está detectada, a cirurgia para a redução do estômago é o único método capaz de promover acentuada e duradoura perda de peso, contribuindo para a redução das taxas de mortalidade e minimizando suas doenças associadas.
A cirurgia de redução do estômago começou a ser realizada em 1954, nos EUA, com técnicas ainda precárias. No Brasil, há 25 anos, mas foi nos últimos cinco que se desenvolveu com tecnologia e profissionais habilitados. Estima-se que cerca de 15 mil cirurgias para a obesidade já tenham sido realizadas no país. O Estado de São Paulo concentra 65% dos procedimentos realizados. Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina também são destacados nesse ranking. Acredita-se que mais de 1 milhão de brasileiros ainda necessitam desse recurso.
Na Clínica Gastromed – Instituto Zilberstein, um dos procedimentos mais indicados nos casos cirúrgicos é a Banda Gástrica, principalmente pela vantagem de ser procedimento completamente reversível, já que, realizado por videocirurgia, não promove corte e nem retira nenhuma parte do estômago, permitindo a digestão e o aproveitamento dos nutrientes.
Considerada epidemia mundial, a doença atinge até mesmo países onde o excesso de peso nunca foi considerado problema de saúde, como é o caso da China e do Japão. Comunidades indígenas, inclusive, também estão sentindo na pele as conseqüências do sobrepeso.
4) Quais são as perspectivas futuras para a obesidade?
Em 2020, se a epidemia de obesidade continuar nesse ritmo, para cada 5 dólares gastos com saúde, 1 será destinado ao tratamento de pessoas com excesso de peso. Atualmente, a obesidade é a causa de 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos e o custo anual do tratamento vinculado a problemas de peso chega a 117 bilhões de dólares.
5) Como calculamos o índice de massa corpórea?
Cálculo do Índice de Massa Corpórea
(IMC = P X A²)
P – peso
A - altura
19 a 25 - Normal
25 a 30 - Sobrepeso
30 e 40 - Obeso
> 40 - Obesidade mórbida
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