1) Quais são as causas que levam uma pessoa a desenvolver a osteopenia ou a osteoporose?
Tabagismo, alcoolismo, inatividade física, baixa ingestão de cálcio e histórico familiar são alguns dos principais motivos que levam uma pessoa a desenvolver a osteopenia ou a osteoporose. Estas duas doenças se diferem apenas no grau de lesão, sendo que a primeira é uma conseqüência inicial da falta de cálcio no osso e, a segunda, é mais grave.
2) Os homens também devem se preocupar com a osteoporose?
Como os índices de mortalidade têm caído a cada ano e a expectativa de vida dos homens só tem aumentado, os casos de osteoporose masculina estão cada vez mais freqüentes. Isso acontece porque, em geral, os homens desenvolvem a doença depois dos 65 anos. Nas mulheres, essa preocupação vem bem mais cedo. Geralmente, elas enfrentam as conseqüências da osteoporose junto com a menopausa, por volta dos 50 anos. Estudos demonstram que, no Canadá, 11% dos homens podem sofrer fraturas em conseqüência da doença, enquanto nas mulheres esse índice é de 22%, as conclusões desse tipo de estudo podem ser consideradas válidas para o Brasil. Principalmente as regiões Sudeste e Sul demonstram similaridade com os países do Primeiro Mundo, como o Canadá.
3)O acompanhamento médico é suficiente para controlar a doença?
O acompanhamento médico é suficiente para controlar qualquer chance de desenvolver a doença, mas o maior problema é que os homens não têm esse costume.
O exame básico de controle, assim como nas mulheres, é a densitometria óssea. O exame é rápido e simples, além de conseguir detectar níveis iniciais da doença”. Visitas ao urologista ou geriatra também podem identificar a propensão em desenvolver a doença, o que propicia iniciar um tratamento preventivo.
Essas ações preventivas são muito simples e, além de ajudar contra o desenvolvimento da doença, melhoram também a qualidade de vida do paciente. Praticar atividade física, evitar bebida alcoólica, não fumar e ingerir alimento rico em cálcio são as principais maneiras de prevenir a doença.
4) Existem estudos desenvolvidos no Brasil sobre a osteoporose em homens?
A osteoporose em homens no Brasil ainda é relativamente pouco estudada. Pesquisa realizada na Unifesp, e que analisou 301 indivíduos, mostrou que depois dos 70 anos os ossos dos homens são tão frágeis quanto das mulheres. Porém, apenas 1% deles relataram estar em tratamento.
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (INTO), ligado ao Ministério da Saúde, apontou que 19,5% dos maiores de 50 anos tinham a doença. Nos homens com mais de 80 anos, esse índice subiu para 36,4%. O trabalho foi feito em 2004 e analisou 712 homens. Em 2005, a pesquisa continua em andamento, incluindo uma amostra aleatória da população brasileira.
Estima-se que, em 2025, o número de fraturas em quadril nas mulheres chegue a 2,78 milhões e, nos homens, a 1,16 milhões, o que representa 29,4% do total.
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