O uso de dietas restritivas no tratamento da obesidade tem seu efeito máximo no jejum, atingindo redução de peso de 8,4 – 10 kg/semana. Entretanto a partir do relato de mortes súbitas por arritmia cardíaca a oferta de dietas contendo menos que 200 kcal/d foi abolida e aquelas até 800 kcal/dia passaram a ser oferecidas apenas sob internação hospitalar ou supervisão médica diária, apresentando reduções de 1,5 a 2,5 kg/sem.
Perdas de peso de 10% no ritmo de 0,5 kg/semana como a observada com dietas de 800 – 1200 kcal/dia são consideradas as mais seguras e com maiores chances de serem mantidas. No geral, a restrição energética, já a partir de 45% resulta em perda de massa magra de até 25% do peso perdido, advindo flacidez e fraqueza. Paralelamente, há distúrbios hidroeletrolíticos, anemia, dislipidemias e anormalidades hepáticas.
Em resumo, todas as dietas restritivas em energia trazem conseqüências metabólicas cujas gravidades têm magnitude associadas à composição da dieta e a duração do seu uso. Assim, todas as dietas restritivas em energia são eficientes na redução do peso em proporção ao grau de restrição e duração do seu uso sendo que a segurança do seu uso e a sustentação dos resultados ocorrem em proporção inversa à intensidade da restrição.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mai/Jun/2006
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