Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada a uma sensibilidade maior do indivíduo frente ao estímulo doloroso.
Vários estudos demonstram que há uma predisposição genética para o seu desenvolvimento, embora esta necessite de condições ambientais para se manifestar.
É mais freqüente no sexo feminino, atingindo nove mulheres para cada homem. Evidências demonstram que uma dieta equilibrada pode contribuir positivamente na amenização de dores musculares.
Alimentos naturais, hortaliças e legumes, menor quantidade de proteína animal, e maior quantidade de proteína vegetal, associados ao consumo de grandes quantidades de frutas, proporcionam um estado mais saudável aos tecidos. O uso prolongado de analgésicos aumenta a excreção de ácido ascórbico e potássio, podendo proporcionar uma deficiência de ferro e ocasionar uma anemia.
A influência da alimentação sobre as manifestações da fibromialgia deve ser focalizada no sentido de promover a saúde e o bem estar do paciente.
O termo fibromialgia vem do latim fibro (tecido fibroso, ligamentos, tendões, fáscias), do grego mio (tecido muscular), algos (dor) e ia (condição), ou seja, condição de dor proveniente de tendões, ligamentos e músculos. Como é formada por um conjunto de sinais e sintomas, o termo mais adequado é síndrome fibromiálgica (SFM) (Kaziyama et al, 2001).
A SFM é caracterizada pela ocorrência de dor musculoesquelética generalizada crônica e pela presença de pontos dolorosos pré-determinados (tender points), na ausência de processos inflamatórios articulares ou musculares (Kaziyama et al, 2001).
É considerada uma síndrome, pois engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono.
Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada a uma sensibilidade maior do indivíduo frente a um estímulo doloroso.
O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato da fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela.
No entanto, a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles infecções, doenças graves, traumas emocionais ou físicos, esforços repetitivos e mudanças hormonais (Antônio, 2001; Haun et al., 2001; Krusche, 2002).
Além dos pontos dolorosos e da dor difusa, os pacientes podem apresentar fadiga, sono não restaurador, sensação de inchaço, rigidez matinal, tonturas, palpitações, boca seca, cefaléia, cólon irritável, ansiedade, depressão, distúrbios no humor e estresse emocional (Pollak, 1999).
Vários estudos demonstram que há uma predisposição geneticamente determinada para o desenvolvimento da fibromialgia. Esta susceptibilidade necessita de condições ambientais para se manifestar e, fenotipicamente, está associada a traços de personalidade sabidamente herdados, como o perfeccionismo e o detalhismo (Haun et al, 2001).
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Jan/Fev/2004
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