1)O número de pacientes com insuficiência renal crônica tem crescido?
Nos últimos anos, o número de pacientes com insuficiência renal crônica
tem crescido assustadoramente em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Alguns já se referem à doença como a nova epidemia do século XXI.
Estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros sofram de doenças
renais sem ter conhecimento da sua condição. A insuficiência renal
crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais.
É também uma condição silenciosa, pois não há sintomas aparentes até
que os rins percam 50% de sua função.
2) Quais são os primeiros sintomas perceptíveis?
Comumente, os primeiros sintomas perceptíveis são inchaço dos olhos,
pés, pernas, urina muito espumosa, anemia e aumento da pressão
arterial. Ao apresentar qualquer um destes sinais é imprescindível
procurar um médico para orientação e investigação da “saúde” dos rins.
Se o diagnóstico for tardio, pode ser necessário o tratamento com
diálise ou transplante, em geral quando a função renal chega a 15%. No
Brasil, são 70 mil pacientes em diálise. Estima-se que, em 2010, este
número cresça para 125 mil pessoas.
3) Quais são as doenças que levam à insuficiência renal crônica?
Diversas são as doenças que levam à insuficiência renal crônica. As
mais comuns são a hipertensão arterial e o Diabetes. Após cerca de 15
anos de Diabetes, alguns pacientes começam a ter problemas renais. As
primeiras manifestações são a perda de proteínas na urina, aumento da
pressão arterial e, mais tarde, o aumento da uréia e da creatinina no
sangue. Para se ter uma idéia, 25% dos pacientes em diálise são
portadores de Diabetes do tipo 2.
Por isso, é importante alertar que todos os pacientes com estas
enfermidades ou que apresentem um dos sintomas acima relacionados
procurem um médico e realizem exames de urina e de creatinina no
sangue, que poderão detectar de forma rápida e simples algum problema
renal. Vale lembrar que o médico que cuida dos rins é o Nefrologista.
Quando a doença renal crônica é detectada precocemente, é possível
tratar com medicamentos, controle alimentar e retardar, assim, a perda
da função renal ou até mesmo curar a doença em alguns casos.
3)O que podemos fazer para mudar este quadro?
Para mudar este quadro, é preciso prevenir e conscientizar a população
sobre como cuidar bem dos rins. No próximo dia 8 de março, será
comemorado o Dia Mundial do Rim, por uma iniciativa conjunta de várias
entidades. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Nefrologia, através da
campanha Previna-se, pretende mobilizar a sociedade na discussão da
importância do assunto para a saúde pública brasileira. Hoje, com o
aumento da expectativa de vida, o Brasil deve preparar-se para atender
à demanda das doenças crônico-degenerativas com ações de prevenção que
podem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e diminuir o impacto
econômico e social das doenças.
4) Onde poderemos obter maiores informaçãoes?
E seus rins, estão bem? Mais informações no site www.sbn.org.br/previna.htm
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