Hoje em dia, com o crescente interesse do meio científico e da população em geral no que diz respeito ao tratamento e/ou prevenção de doenças através da alimentação, uma nova categoria de alimentos, batizadas de alimentos funcionais ou nutracêuticos, tem sido adequadamente pesquisada.
Um alimento é considerado funcional quando age além dos aspectos nutricionais básicos, ou seja, contribui claramente para a melhora e redução de doenças.
Isso ocorre pois em sua composição são encontrados compostos bioativos, capazes de atuar como moduladores dos processos metabólicos, prevenindo o surgimento precoce de doenças degenerativas. Se pensarmos que existe uma tendência mundial ao envelhecimento da população, os benefícios da nova categoria de alimentos é de extrema importância.
No Brasil, este segmento de mercado ainda é pequeno, porém apresenta um grande potencial de crescimento.
Dessa forma, em 30 de abril de 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com o objetivo de regulamentar este novo segmento, publicou no Diário Oficial a Portaria nº 398, que visa: "Estabelecer as diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e/ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos".
Essa Portaria é muito importante no sentido de promover um maior esclarecimento e segurança da população sobre os seus aspectos positivos e demonstrar, cientificamente, que contribuirá para a melhor qualidade e mais expectativa de vida.
Dentre os vários alimentos/nutrientes pesquisados, certamente as fibras alimentares são as que merecem maiores crédito devido às suas propriedades funcionais cientificamente comprovadas. As fibras têm se destacado, dentre outros produtos alimentares, devido à sua capacidade na redução do colesterol em indivíduos com hipercolesterolemia, além da redução da glicemia em pacientes diabéticos, seus efeitos benéficos no sistema imunológico e na prevenção do câncer de cólon.
Estes efeitos se devem, principalmente, à presença de fibras solúveis, ricas em beta-glucanas, que são componentes estruturais das paredes celulares de grãos.
Recentemente foi publicado no Journal of the American Medical Association, um estudo concluindo que uma dieta rica em fibras (23 g/dia) pode reduzir até 23% o risco de doenças coronarianas.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Nov/Dez/1999
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