Coaching em Nutrição Esportiva, Clínica e in Company


Quality Hotel Afonso Pena - Avenida Afonso Pena, 3761 - Belo Horizonte - MG

08 de abril de 2017 (sábado) – 8h30 - 18h30


Objetivos:

Ensinar técnicas e ferramentas de Coaching para profissionais e estudantes da área da nutrição, para melhorar a fidelização do cliente e proporcionar resultados duráveis no acompanhamento.


Programa

  • O que é Coaching
  • Coaching de Saúde, Bem Estar e Nutrição
  • Competências em Coaching
  • O comportamento Alimentar
  • A Mudança de Comportamento na Alimentação
  • O Modelo Transteórico de Prochaska
  • Estratégias de Motivação
  • Entrevista Motivacional
  • Metas SMART
  • Ferramentas Específicas para o Coaching em Nutrição

Profa. Dra. Lara Natacci

Nutricionista, Doutoranda em educação e saúde, com foco em Comportamento Alimentar na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, e Coach de Bem Estar com certificação internacional pela American College of Sports and Medicine. Especialista em Nutrição Clinica Funcional pela UNIB, Especialista em Distúrbios do Comportamento Alimentar na Université de Paris 5 René Descartes – Paris, França e Especialista em Bases Fisiológicas da Nutrição no Esporte na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Autora dos livros: Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar. São Paulo: Editora Atheneu, 2008; Dietbook Terceira Idade – Tudo o que você deve saber sobre alimentação e saúde depois dos 60 anos. São Paulo: Editora Mandarim - Grupo Siciliano, 2001; Dietbook Gestante – Tudo o que você deve saber sobre alimentação na gestação e introdução de alimentos para recém-nascidos. São Paulo: Editora Mandarim - Grupo Siciliano, 2000. Reeditado em 2015 pela Editora Atheneu; Dietbook Júnior – Tudo o que você deve saber sobre Alimentação e Saúde de Crianças e Adolescentes. São Paulo : Editora Mandarim - Grupo Siciliano, 2000.


Trabalhos Apresentados



AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE INSTITUIÇÃO PRIVADA DE SETE LAGOAS, MINAS GERAIS.

FARIA, N. C.; SOUZA, D. C. A.; GOMES, J. O.

Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil

Objetivo: Avaliar o estado nutricional de escolares de uma instituição privada do município de Sete Lagoas, Minas Gerais. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado em março de 2017. A amostra utilizada no estudo foi de conveniência e as variáveis obtidas foram sexo, idade, peso, estatura, IMC. Para a classificação do estado nutricional utilizou-se estatura por idade (E/I), IMC por idade e peso por idade (P/I) segundo curvas da OMS 2006/2007. Resultados: A amostra foi constituída por 18 crianças na faixa etária de um a seis anos, sendo 09 do sexo feminino e 09 do sexo masculino. Todos estavam matriculados regularmente na rede de ensino. A média de idade foi de 4,25 anos, sendo 50% do sexo feminino 50% do sexo masculino. De acordo com E/I 100% todos participantes estão com a estatura adequada para a idade. Segundo a classificação IMC/I 11,11% das meninas e dos meninos apresentaram magreza, 44,44% das meninas e 77,77% dos meninos são eutróficos, 22,22% das meninas encontram-se com risco de sobrepeso, 11,11% das meninas estão com sobrepeso e 11,11% das meninas e dos meninos estão obesos. De acordo com o P/I 11,11% dos meninos estão com baixo peso, 77,77% das meninas e dos meninos estão eutróficos e 22,22% das meninas e 11,11% dos meninos apresentam peso elevado. Conclusão: Os dados de avaliação de E/I, IMC/I e P/I mostraram que mais da metade dos escolares se encontram com estatura, peso e IMC adequados para a idade, o que comprova que as ações de educação alimentar e nutricional realizada com os escolares apresenta uma resposta satisfatória. Ações de educação alimentar nutricional contínuas são necessárias para melhorar e manter estado nutricional dos escolares.



COMPORTAMENTO ALIMENTAR E RELAÇÃO COM O GANHO DE PESO E OBESIDADE EM PACIENTES SUBMETIDOS AO TRANSPLANTE HEPÁTICO

(TRABALHO MAIS INOVADOR APRESENTADO NO EVENTO)

Ferreira S.; Anastácio L.; Penaforte F.; Cardoso A.; Victor M.; Lima A.; Correia M.I. Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos, Faculdade de Farmácia, UFMG. Belo Horizonte, Brasil.

Apresentador: Samanta Catherine Ferreira

Introdução: Ganho excessivo de peso, obesidade e síndrome metabólica são altamente prevalentes em pacientes submetidos ao transplante hepático. Métodos de avaliação do consumo alimentar tradicionais falharam em demonstrar associação entre esses problemas e a ingestão dietética. Pacientes com indicação ao transplante por cirrose etanólica, ex-tabagistas e com história pregressa de excesso de peso foram identificados como pacientes em maior risco para o excesso de peso e síndrome metabólica e esses fatores podem estar relacionados à mudança de comportamento alimentar após a operação. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar e a relação com o ganho de peso e obesidade após o transplante hepático. Métodos: Estudo transversal no qual pacientes adultos e idosos em acompanhamento no Ambulatório de Transplante Hepático do Instituto Alfa de Gastroenterologia da Universidade Federal de Minas Gerais foram avaliados quanto ao comportamento alimentar. Esta avaliação foi realizada com auxílio do Three Factor Eating Questionnaire-21 (TFEQ-21), versão traduzida e validada para o português. A pontuação referente aos comportamentos de restrição cognitiva (RC), alimentação emocional (AE) e descontrole alimentar (DA) foi determinada. O ganho de peso foi avaliado por meio da diferença entre o peso atual e o primeiro peso ambulatorial pós-transplante. O IMC anterior à doença hepática, logo após o transplante e o atual foram calculados. A obesidade foi diagnosticada considerando-se IMC≥30kg/m². Os dados foram avaliados com auxílio do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 17.0. A correlação entre ganho de peso pós-transplante e os diferentes comportamentos alimentares foi avaliado por meio dos testes de correlação de Pearson ou Spearman. A associação entre os comportamentos alimentares e obesidade foram avaliados por meio do teste t de Student ou Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram avaliados 301 pacientes (média de idade 55,1±12,7 anos; 64,1% homens) cujas indicações ao transplante mais frequente foram cirrose etanólica (29,2%); por vírus da hepatite C (26,2%) e carcinoma hepatocelular (19,2%). Ganho de peso observado foi de 8,1±9,7kg sendo que o IMC médio dos pacientes na avaliação foi de 26,2±5,1kg/m². O IMC antes da doença que levou ao transplante foi de 25,8±5,2kg/m² e logo após o transplante, 23,7±4,6kg/m². A pontuação média para o comportamento de DA foi de 19,4±17,6; para AE, a pontuação média foi de 16,2±22,0 e para RC, 53,5±27,5 pontos. O ganho de peso pós-transplante esteve significativamente correlacionado aos comportamentos de DA (R=0,297; p<0,001) e AE (R=0,277; p<0,001). O comportamento de RC não foi correlacionado ao ganho de peso pós-transplante (p=0,433). Os pacientes com obesidade tiveram pontuações dos comportamentos alimentares de RC (60,7±23,0), AE (mediana 16,0, variando de 0-100) e DA (mediana 25,0, variando de 0-70) significativamente maiores que os pacientes sem obesidade (52,3±28,1; p=0,032, mediana de 14,0 variando de 0-85; p=0,007, mediana de 5,0 variando de 0-100; p=0,003, respectivamente). Conclusão: Há relação entre ganho de peso pós-transplante e os padrões de comportamento de descontrole alimentar e alimentação emocional. Indivíduos com obesidade tiveram maior pontuação de todos os comportamentos alimentares em relação aos demais.



PERFIL NUTRICIONAL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE NUTRIÇÃO DA FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA, SETE LAGOAS, MINAS GERAIS.

FARIA, N. C.

Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil

Objetivo: Identificar o perfil nutricional dos pacientes atendidos na Clínica Escola de Nutrição da Faculdade Ciências da Vida, na cidade de Sete Lagoas – MG. Método: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo. Avaliou-se toda a população no período de agosto à dezembro de 2016, por meio do levantamento de prontuários. As informações foram coletadas dos prontuários de cada paciente atendido na Clínica Escola. Foram coletadas as seguintes informações: idade, sexo, peso, altura, índice de massa corporal (IMC), motivo da procura. Foram excluídos os prontuários incompletos. Para avaliação do estado nutricional foi adotado o IMC, calculado através da fórmula: peso atual, em quilogramas, divido pela altura, em metros, elevada ao quadrado. O resultado foi avaliado por meio das tabelas de classificação por IMC, de acordo com cada faixa etária, e o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2005). As informações coletadas foram autorizadas pela professora responsável da Clínica Escola de Nutrição. Resultados: Foram levantados 20 prontuários. A idade média dos pacientes foi de 27 anos. Observou-se que 20% tinham até 19 anos, 75% tinha entre 20 e 60 anos e 5% tinha acima de 60 anos. Dos prontuários avaliados, 85% eram do sexo feminino e 15% do sexo masculino. Observou-se que 70% dos pacientes estavam acima do peso (sobrepeso e obesidade). Não houve pacientes com baixo peso, 30% estavam eutróficos, 35% apresentaram sobrepeso e 35% apresentaram obesidade. Os motivos para procura de atendimento foram reeducação alimentar (35%), emagrecimento (45%), ganho de massa magra (15%), dislipidemia (5%) A maior parte dos pacientes procuraram a Clínica Escola de Nutrição com o objetivo de emagrecimento. Conclusão: Os dados coletados servem de incentivo para a realização de estudos mais complexos que envolvam aspectos específicos, de determinado grupo social, para a procura pelo atendimento nutricional. Ações de educação nutricional contínuas são necessárias para melhorar e estado nutricional desta população.



TREINAMENTO PARA MERENDEIRAS EM UMA ESCOLA PRIVADA DA CIDADE DE SETE LAGOAS-MG

FARIA, N. C.; SOUZA, D. C. A.; GOMES, J. O.

Faculdade Ciências da Vida, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil

Objetivo: Treinar os manipuladores de alimentos de uma escola privada na cidade de Sete Lagoas, Minas Gerais. Método: O estudo foi conduzido em uma escola particular do município de Sete Lagoas – MG, em março de 2017. A amostra é composta por manipuladores de alimentos desta escola. Foi desenvolvido um treinamento para transmitir conhecimentos sobre Boas Práticas de Manipulação, com um enfoque para higiene pessoal. O treinamento foi feito no próprio estabelecimento da escola e contou com a participação dos manipuladores de alimentos. O treinamento foi dividido em três momentos: momento prático no qual foi utilizado uma técnica para verificar o conhecimento sobre higienização de mãos. Nesta técnica, em uma pia, o manipulador de alimentos foi vendado e foi colocado em sua mão tinta colorida para que ele fizesse a higiene de sua mão. Foi solicitado que ele lavasse a sua mão como é feito em sua rotina. Depois foi retirado a venda para verificar se em sua mão ficou resto de tinta ou não mostrando se a higiene de mãos foi feita de forma eficiente. Em um segundo momento foi feita uma roda de conversa sobre o assunto. Foram conversados sobre a função do manipulador de alimentos e manipulação, microorganismos, higiene pessoal e técnica correta de assepsia das mãos e sua frequência. Em um terceiro momento foi aplicado um questionário cujo gabarito foi convertido em porcentagens e classificado como: excelente: quando o número de respostas certas está entre 91 e 100%; bom: quando o número de respostas certas está entre 75 e 90%; regular: quando o número de respostas certas está entre 50 e 74%; ruim: quando o número de respostas certas está entre 30 e 40%; péssimo: quando o número de respostas certas está abaixo de 30%. Resultados: Os manipuladores de alimentos responderam ao questionário e foi verificado que 95% das questões estavam certos, mostrando um resultado excelente de compreensão do conteúdo abordado no treinamento. Mesmo conhecendo sobre o conteúdo pode-se observar que na prática alguns itens não são feitos, o que mostra a constante necessidade de treinamentos. Conclusão: A realização de treinamentos periódicos, abordando as boas práticas de manipulação de alimentos, se faz necessária para que os mesmos possam desempenhar suas funções no ambiente escolar. É importante nestes treinamentos a aprendizagem efetiva e a aplicação dos conhecimentos teóricos em todas as etapas da manipulação dos alimentos.