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Concentrações de Vitamina D em Pacientes com Nefropatia Diabética: Uma Revisão Integrativa

Os casos de nefropatia diabética vem aumentando a cada ano, estudos mostraram que concentrações séricas de vitamina D podem se destacar deficientes em pacientes com esta patologia, contudo, realizou-se uma busca de artigos presentes nas bases PubMed, Scopus e Web of Science, com o intuito de comprovar esse fator. Assim, notou-se que pacientes com concentrações baixas de vitamina D apresentaram maior risco relacionado a outras complicações, como altas concentrações de triglicerídeos. Além de ser mostrado que a vitamina D exerce efeito protetor nos rins, reduzindo fatores prejudiciais. Mesmo com as limitações, os artigos fornecem dados relevantes sobre a interação entre a condição e as concentrações de vitamina D. Concluindo, a revisão ressalta que pessoas com nefropatia diabética apresentam baixos valores de vitamina D, além da gravidade estar relacionada à deficiência. Além disso, regiões com pouca exposição solar, principal fonte da vitamina, essa deficiência pode tornar-se um grave problema de saúde.

A nefropatia diabética (ND) consiste em uma disfunção crônica microvascular, resultando na perda progressiva da função renal, causada por alterações nas suas estruturas, induzindo à proteinúria. O rim é o principal alvo dos danos microvasculares no diabetes. É bem comum que principalmente pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e uma parcela de diabéticos tipo 1 (DM1) desenvolvam doença renal e outras doenças, por virtude da patologia. Além disso, destaca-se o atual aumento da ND, principalmente em países em desenvolvimento.
Cabe destacar que a atual diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) orienta que seja feito o primeiro rastreamento da ND em pacientes com DM2, logo quando diagnosticada. A hiperglicemia crônica é um importante fator etiológico responsável pelas complicações do DM, sendo que a epidemia dessa doença, teve por resultado a ND ser a principal causa da doença renal terminal na maior parte do mundo, acontecendo em cerca de 40% dos pacientes com diabetes tipo 1 e 2, sendo uma causa da Doença Renal Crônica em estágio terminal.

A existência de uma predisposição genética é apontada quando pacientes com DM são acometidos pela ND, independentemente do controle glicêmico, sendo observado também, que existe influência de fatores genéticos no desenvolvimento de síndromes metabólicas. Por se tratar de uma complicação associada ao DM, oferta diversos problemas, inclusive a diminuição de determinados micronutrientes, dando ênfase na vitamina D (VD).

Um fator importante que pode impactar a progressão da ND é a VD. Esta vitamina desempenha um papel importante na regulação do metabolismo do cálcio e fósforo, trazendo melhorias para a saúde renal, estando também alinhados a redução da resistência à insulina e a diminuição da pressão arterial, que são dois fatores considerados importantes para o desenvolvimento da progressão da ND.
Diante do mencionado, se mostra de grande importância averiguar na literatura dados sobre a concentração sérica de VD em pacientes com ND, pelo fato que esta vitamina impõe grande influência na saúde desses indivíduos.

Concluiu-se que os pacientes com ND, apresentam baixas concentrações de VD. Além disso, a progressão da gravidade da patologia também contribui para a redução da concentração. Entretanto, existem muitos países que possuem pouquíssima exposição à luz solar, na qual é considerada a principal fonte de fornecimento de VD, o que pode aumentar graves problemas de saúde relacionados à insuficiência de VD, principalmente neste público onde a suplementação dessa vitamina deve ser considerada universalmente.

Todavia, faz-se necessário novos estudos tanto experimentais, quanto observacionais, com a intenção de esclarecer os principais fatores contribuintes para a diminuição das concentrações sanguíneas desta vitamina em indivíduos nefropatas diabéticos, além da geração de informações que manifeste a importância da supervisão da VD, bem como sua utilização na terapia nutricional.   

Autores

Ellen Victória de Jesus Rodrigues; Luana Loiola Alves - Graduandas em Nutrição pela Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Profa. Maísa de Lima Claro – Professora. Nutricionista. Mestre em Ciências e Saúde (PPGCS/UFPI). Pós-graduada em Nutrição Clínica e Práticas Esportivas (FUNESO).

Profa. Dra. Jennifer Beatriz Silva Morais – Professora. Nutricionista. Doutora em Alimentos e Nutrição (UFPI). Mestre em Alimentos e Nutrição (UFPI). Especialista em Fitoterapia (Prominas).

Prof. Dr. Gleyson Moura dos Santos – Professor. Nutricionista. Doutor em Alimentos e Nutrição (PPGAN/UFPI). Mestre em
Ciências e Saúde (PPGCS/UFPI). Pós-graduado em Fitoterapia Aplicada à Nutrição
(UCAM).

Profa. Dra. Nara Vanessa dos Anjos Barros - Nutricionista. Professora Adjunta do Curso de Nutrição. Universidade Federal do Piauí/Campus Ministro Petrônio Portela (UFPI/CMPP). Mestre e Doutora em Alimentos e Nutrição (PPGAN/UFPI). Pós-graduada em Nutrição Clínica e Funcional (UNIFSA).

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