O aminoácido aromático essencial triptofano não possui papel de destaque na alimentação humana apenas pela sua essencialidade. Na realidade suas funções incluem desde o crescimento e síntese protéica, até modulação na ingestão alimentar. Longe de se conhecer todos os mecanismos relacionados ao controle do apetite, as evidências científicas sobre a participação do triptofano neste processo como precursor do neurotransmissor serotonina aumenta cada vez mais no meio científico.
Esta revisão aborda particularmente alguns questionamentos sobre a relação deste aminoácido, a síntese de serotonina, a modulação dietética e suas implicações fisiológicas.
A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) compõe o grupo dos neurotransmissores, incluindo as catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina). A serotonina é obtida do aminoácido essencial triptofano (Meeusen & De Meirleir, 1995) (Figura 1).
As concentrações de serotonina cerebrais estão relacionados a alterações de comportamento e humor, ansiedade, agressividade, depressão, sono, fadiga e ainda na supressão de apetite, etc (Rossi & Tirapegui, 2000). Os mecanismos bioquímicos pelos quais os neurônios serotoninérgicos controlam estas funções ainda não estão totalmente esclarecidos (Bell et al, 2001).
Existem, evidências científicas de que a síntese de serotonina cerebral possa ser modulada dieteticamente através da oferta de macronutrientes, como os carboidratos, proteínas e aminoácidos isolados (Lyons & Truswell 1988).
Este trabalho revisa resumidamente os mecanismos relacionados à ingestão de nutrientes (proteínas), especificamente o triptofano e a modulação da serotonina cerebral.
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Este artigo é um resumo. O artigo em sua íntegra pode ser encontrado na revista Nutrição em Pauta, edição Mai/Jun/2005
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